"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas." 1 Coríntios 6:12
"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam." 1 Coríntios 10:23
Leia atentamente o texto abaixo e veja pq sou contra a legalização das drogas.
Barato controlado
Prefeito de Amsterdã fecha bares autorizadosa vender maconha, a grande atração da cidade
Algumas cidades são reconhecidas pela beleza natural. Outras, por seus monumentos. Amsterdã, a pacata cidade holandesa cortada por canais, tornou-se famosa pela tolerância com o consumo de drogas e a indústria do sexo. Jovens de nacionalidades variadas reúnem-se na cidade para fumar maconha sem ser incomodados pela polícia, em bares especiais, chamados coffee shops, onde a venda de pequenas quantidades é permitida. Na zona de prostituição, 200 bordéis exibem mulheres em vitrines. A população holandesa, mais que acostumada, não liga muito. A maioria dos consumidores é de estrangeiros, atraídos pela peculiar experiência de fumar maconha legalmente. Desde o início do ano, entretanto, o prefeito Schelto Patijn decidiu pôr freio nesse paraíso de perdição e fechou quase a metade dos 400 bares especializados nas diferentes variedades de Cannabis, alegando que desrespeitaram o limite legal de 5 gramas por usuário. No caso dos bordéis, o prefeito durão alegou más condições de higiene para fechar uma dúzia de estabelecimentos. "Encontramos prostitutas menores de idade e coffee shops vendendo drogas pesadas", acusa Patijn.
A investida cortou o barato de muita gente — e não só nos círculos adeptos do fumacê. Cidade portuária, Amsterdã há séculos se notabiliza pela liberalidade de costumes, que ganhou os contornos atuais na era hippie. A repressão às drogas e à prostituição afeta diretamente essa fama e atrapalha o turismo, uma das principais fontes de receita. "Muita gente vai a Amsterdã fazer narcoturismo. Os coffee shops que vendem maconha são o melhor programa da cidade", diz o empresário paulista Emerson Pollice, que voltou há pouco da Holanda.
O fechamento dos coffee shops de Amsterdã coincidiu com a entrada em vigor de uma nova lei de âmbito nacional que reduz para 5 gramas a quantidade de maconha admitida para venda, incluindo bolos e doces feitos com a erva. Até janeiro, autorizavam-se 30 gramas por usuário. A restrição foi uma resposta às críticas de países vizinhos, como Bélgica, França e Inglaterra, que reclamam do trânsito de turistas que voltam da Holanda trazendo drogas. "As iniciativas de Patijn não combatem o crime. Sua decisão é política e foi tomada sob pressão da União Européia", queixa-se o agrônomo inglês Tim Hoskin, residente na cidade há nove anos. Prevendo dias piores, a Associação dos Varejistas de Cannabis, que reúne donos de coffee shops, lançou um guia com dicas para orientar os usuários sobre os novos dispositivos legais.
Embora a Holanda proíba formalmente todas as drogas, sua legislação faz diferença entre drogas leves (maconha e haxixe) e pesadas (heroína e cocaína). A autorização para venda e consumo de pequenas quantidades das leves exclusivamente em coffee shops tem por objetivo evitar o contato de seus usuários com o mercado de drogas pesadas. Segundo estatísticas do Ministério da Saúde, os holandeses estão entre os que menos usam tóxicos em toda a Europa, o que endossaria a política de manutenção dos coffee shops. O próprio prefeito nega que esteja querendo mudar a imagem de Amsterdã. "Esta é uma cidade liberal e continuará sendo. Não pertenço a nenhuma seita que queira acabar com o pecado do mundo", salienta Patijn. Mas que cortou, cortou.
Fonte: http://veja.abril.com.br/200598/p_058.html
sábado, 24 de maio de 2008
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Educação, Limites e Sociedade: lá como cá, coincidências há (Ô Pá!) - Por Lucio Fonseca
Em meio ao muito joio que se recebe pela Internet, há também muito trigo. Recebi de um amigo (que recebeu de um amigo, que, por sua vez, recebeu de um amigo, que, a seu turno, recebeu de um amigo...) o texto abaixo, produzido em terras d'além mar. Por sua propriedade (quase) universal e pela conexão com os tempos atuais, permiti-me publicá-lo neste espaço, que tenho reservado, em geral, para minhas próprias reflexões. Confira se as semelhanças são meras coincidências.
A escola que temos não exige a muitos jovens qualquer aproveitamento útil ou qualquer respeito da disciplina. Passa o tempo a pôr-lhes pó de talco e a mudar-lhes as fraldas até aos 17 anos. Entretanto mostra-lhes com toda a solicitude que eles não precisam de aprender nada, enquanto a televisão e outros entretenimentos tratam de submetê-los a um processo contínuo de imbecilização.
Se, na adolescência, se habituam a drogar-se, a roubar, a agredir ou a cometer outros crimes, o sistema trata-os com a benignidade que a brandura dos nossos costumes considera adequadas à sua idade e lava-lhes ternurentamente o rabinho com água de colónia. Ficam cientes de que podem fazer tudo o que lhes der na real gana na mais gloriosa das impunidades.
Não são enquadrados por autoridade de nenhuma espécie na família, nem na escola, nem na sociedade, e assim atingem a maioridade. Deixou de haver serviço militar obrigatório, o que também concorre para quecheguem à idade adulta sem qualquer espécie de aprendizagem disciplinada ou de noção cívica. Vão para a universidade mal sabendo ler e escrever e muitas vezes sem sequer conhecerem as quatro operações. Saem dela sem proveito palpável.
Entretanto, habituam-se a passar a noite em discotecas e noutros proficientes locais de aquisição interdisciplinar do conhecimento, até às cinco ou seis da manhã. Como não aprenderam nada digno desse nome e não têm referências identitárias, nem capacidade de elaboração intelectual, nem competência profissional, a sua contribuição visível para o progresso do país consiste no suculento gáudio de colocarem Portugal no fim de todas as tabelas. Capricham em mostrar que o "bom selvagem" afinal existe e é português. A sua capacidade mais desenvolvida orienta-se para coisas como o Rock in Rio ou o futebol. Estas são as modalidades de participação colectiva ao seu alcance e não requerem grande esforço (do qual, aliás, estão dispensados com proficiência desde a instrução primária).
Contam com o extremoso apoio dos pais, absolutamente incapazes de se co-responsabilizarem por uma educação decente, mas sempre prontos a gritar aqui-d'el-rei! contra a escola, o Estado, as empresas, o gato do vizinho, seja o que for, em nome dos intangíveis rebentos.
Mas o futuro é risonho e é por tudo o que antecede que podemos compreender o insubstituível papel de duas figuras como José Mourinho e Luiz Felipe Scolari. Mourinho tem uma imagem de autoridade friamente exercida, de disciplina, de rigor, de exigência, de experiência, de racionalidade, de sentido do risco. Este conjunto de atributos faz ganhar jogos de futebol e forma um bloco duro e cristalino a enredomar a figura do treinador do Chelsea e o seu perfil de*condottiere* implacável, rápido e vitorioso. Aos portugueses não interessa a dureza do seu trabalho, mas o facto de "ser uma máquina" capaz de apostar e ganhar, como se jogasse à roleta russa.
Scolari tem uma imagem de autoridade, mas temperada pela emoção, de eficácia, mas temperada pelo nacional-porreirismo, de experiência, mas temperada pela capacidade de improviso, de exigência, mas temperada pela compreensão afável, de sentido do risco, mas temperado por um realismo muito terra-a-terra. É uma espécie de tio, de parente próximo que veio do Brasil e nos trata bem nas suas rábulas familiares, embora saiba o que quer nos seus objectivos profissionais.
Ora, depois de uns séculos de vida ligada à terra e de mais uns séculos de vida ligada ao mar, chegou a fase de as novas gerações portuguesas viverem ligadas ao ar, não por via da aviação, claro está, mas porque é no ar mais poluído que trazem e utilizam a cabeça e é dele que colhem a identidade, a comprazer-se entre a irresponsabilidade e o espectáculo. E por isso mesmo, Mourinho e Scolari são os novos heróis emblemáticos da nacionalidade, os condutores de homens que arrostam com os grandes e terríficos perigos e praticam ou organizam as grandes façanhas do peito ilustre lusitano. São eles quem faz aquilo que se gosta de ver feito, desde que não se tenha de fazê-lo pessoalmente porque dá muito trabalho. Pensam pelo país, resolvem pelo país, actuam pelo país, ganham pelo país. Daí as explosões de regozijo, as multidões em delírio, as vivências mais profundas, insubordinadas e estridentes, as caras lambuzadas de tinta verde e vermelha dos jovens portugueses. Afinal foi só para o Carnaval que a escola os preparou. Mas não para o dia seguinte.
A cena brasileira, com seu quadro de desorganização social, hedonismo e consumismo desenfreados, de “subversão” da autoridade no ambiente familiar e escolar, da indisciplina crônica e da violência na escola, do desrespeito ao outro e à autoridade, desembocando em crescente “desobediência civil” e corrupção “septicêmica”, está a exigir reflexão e ação urgentes.
Mas lamento informar que a educação NÃO é a solução (como trombeteiam muitos). Pelo menos não esta educação (em letras minúsculas), voltada para as firulas acadêmicas e muito de cultura inútil, meramente “vestibulística”. Esta que faz com que menos de 5% dos alunos cheguem ao final da 4a. série tendo efetivamente aprendido a ler e escrever. Esta que leva as pessoas a pensarem que um diploma comprado a prestação ou através da “cola” vai resolver o problema. Esta que deu diplomas de graduação e pós-graduação aos maiores larápios do país (ou Lalau, Roberto Jeferson e assemelhados são analfabetos?).
O que poderá nos livrar da mediocrização desenfreada e até mesmo do retorno à barbárie (cujos sinais já são evidentes, não apenas pelo vandalismo das periferias, mas especialmente pela criminalidade que se dissemina pela classe média e pelos altos escalões) é uma EDUCAÇÃO com todas as letras maiúsculas. Uma EDUCAÇÃO familiar, em primeiro lugar, baseada em limites e valores, e uma EDUCAÇÃO acadêmica que, além de prover e premiar a competência técnica, se preocupe em FORMAR cidadãos. Mas tudo isto sem cair no erro de apenas ressuscitar um passado de autoritarismo e intimidação, para conseguir resultados.
A questão preocupa a muitos países. Para onde se olha, vê-se que está a ser gestado um quadro cada vez mais negro. Recomendo a leitura do texto “Educação (escolar?) para uma juventude em crise”, que retrata a mesma precupação na Espanha e dá pistas de solução. Veja em http://www.quadrante.com.br/pages/servicos02.asp?id=45&categoria=Familia Ainda há esperança possível, mas é preciso agir (e torcer para que tenhamos chegado a tempo, como diz o autor do texto sugerido).
Fonte: http://www.luciofonseca.com.br/2006/07/educao-limites-e-sociedade-l-como-c.html
A escola que temos não exige a muitos jovens qualquer aproveitamento útil ou qualquer respeito da disciplina. Passa o tempo a pôr-lhes pó de talco e a mudar-lhes as fraldas até aos 17 anos. Entretanto mostra-lhes com toda a solicitude que eles não precisam de aprender nada, enquanto a televisão e outros entretenimentos tratam de submetê-los a um processo contínuo de imbecilização.
Se, na adolescência, se habituam a drogar-se, a roubar, a agredir ou a cometer outros crimes, o sistema trata-os com a benignidade que a brandura dos nossos costumes considera adequadas à sua idade e lava-lhes ternurentamente o rabinho com água de colónia. Ficam cientes de que podem fazer tudo o que lhes der na real gana na mais gloriosa das impunidades.
Não são enquadrados por autoridade de nenhuma espécie na família, nem na escola, nem na sociedade, e assim atingem a maioridade. Deixou de haver serviço militar obrigatório, o que também concorre para quecheguem à idade adulta sem qualquer espécie de aprendizagem disciplinada ou de noção cívica. Vão para a universidade mal sabendo ler e escrever e muitas vezes sem sequer conhecerem as quatro operações. Saem dela sem proveito palpável.
Entretanto, habituam-se a passar a noite em discotecas e noutros proficientes locais de aquisição interdisciplinar do conhecimento, até às cinco ou seis da manhã. Como não aprenderam nada digno desse nome e não têm referências identitárias, nem capacidade de elaboração intelectual, nem competência profissional, a sua contribuição visível para o progresso do país consiste no suculento gáudio de colocarem Portugal no fim de todas as tabelas. Capricham em mostrar que o "bom selvagem" afinal existe e é português. A sua capacidade mais desenvolvida orienta-se para coisas como o Rock in Rio ou o futebol. Estas são as modalidades de participação colectiva ao seu alcance e não requerem grande esforço (do qual, aliás, estão dispensados com proficiência desde a instrução primária).
Contam com o extremoso apoio dos pais, absolutamente incapazes de se co-responsabilizarem por uma educação decente, mas sempre prontos a gritar aqui-d'el-rei! contra a escola, o Estado, as empresas, o gato do vizinho, seja o que for, em nome dos intangíveis rebentos.
Mas o futuro é risonho e é por tudo o que antecede que podemos compreender o insubstituível papel de duas figuras como José Mourinho e Luiz Felipe Scolari. Mourinho tem uma imagem de autoridade friamente exercida, de disciplina, de rigor, de exigência, de experiência, de racionalidade, de sentido do risco. Este conjunto de atributos faz ganhar jogos de futebol e forma um bloco duro e cristalino a enredomar a figura do treinador do Chelsea e o seu perfil de*condottiere* implacável, rápido e vitorioso. Aos portugueses não interessa a dureza do seu trabalho, mas o facto de "ser uma máquina" capaz de apostar e ganhar, como se jogasse à roleta russa.
Scolari tem uma imagem de autoridade, mas temperada pela emoção, de eficácia, mas temperada pelo nacional-porreirismo, de experiência, mas temperada pela capacidade de improviso, de exigência, mas temperada pela compreensão afável, de sentido do risco, mas temperado por um realismo muito terra-a-terra. É uma espécie de tio, de parente próximo que veio do Brasil e nos trata bem nas suas rábulas familiares, embora saiba o que quer nos seus objectivos profissionais.
Ora, depois de uns séculos de vida ligada à terra e de mais uns séculos de vida ligada ao mar, chegou a fase de as novas gerações portuguesas viverem ligadas ao ar, não por via da aviação, claro está, mas porque é no ar mais poluído que trazem e utilizam a cabeça e é dele que colhem a identidade, a comprazer-se entre a irresponsabilidade e o espectáculo. E por isso mesmo, Mourinho e Scolari são os novos heróis emblemáticos da nacionalidade, os condutores de homens que arrostam com os grandes e terríficos perigos e praticam ou organizam as grandes façanhas do peito ilustre lusitano. São eles quem faz aquilo que se gosta de ver feito, desde que não se tenha de fazê-lo pessoalmente porque dá muito trabalho. Pensam pelo país, resolvem pelo país, actuam pelo país, ganham pelo país. Daí as explosões de regozijo, as multidões em delírio, as vivências mais profundas, insubordinadas e estridentes, as caras lambuzadas de tinta verde e vermelha dos jovens portugueses. Afinal foi só para o Carnaval que a escola os preparou. Mas não para o dia seguinte.
A cena brasileira, com seu quadro de desorganização social, hedonismo e consumismo desenfreados, de “subversão” da autoridade no ambiente familiar e escolar, da indisciplina crônica e da violência na escola, do desrespeito ao outro e à autoridade, desembocando em crescente “desobediência civil” e corrupção “septicêmica”, está a exigir reflexão e ação urgentes.
Mas lamento informar que a educação NÃO é a solução (como trombeteiam muitos). Pelo menos não esta educação (em letras minúsculas), voltada para as firulas acadêmicas e muito de cultura inútil, meramente “vestibulística”. Esta que faz com que menos de 5% dos alunos cheguem ao final da 4a. série tendo efetivamente aprendido a ler e escrever. Esta que leva as pessoas a pensarem que um diploma comprado a prestação ou através da “cola” vai resolver o problema. Esta que deu diplomas de graduação e pós-graduação aos maiores larápios do país (ou Lalau, Roberto Jeferson e assemelhados são analfabetos?).
O que poderá nos livrar da mediocrização desenfreada e até mesmo do retorno à barbárie (cujos sinais já são evidentes, não apenas pelo vandalismo das periferias, mas especialmente pela criminalidade que se dissemina pela classe média e pelos altos escalões) é uma EDUCAÇÃO com todas as letras maiúsculas. Uma EDUCAÇÃO familiar, em primeiro lugar, baseada em limites e valores, e uma EDUCAÇÃO acadêmica que, além de prover e premiar a competência técnica, se preocupe em FORMAR cidadãos. Mas tudo isto sem cair no erro de apenas ressuscitar um passado de autoritarismo e intimidação, para conseguir resultados.
A questão preocupa a muitos países. Para onde se olha, vê-se que está a ser gestado um quadro cada vez mais negro. Recomendo a leitura do texto “Educação (escolar?) para uma juventude em crise”, que retrata a mesma precupação na Espanha e dá pistas de solução. Veja em http://www.quadrante.com.br/pages/servicos02.asp?id=45&categoria=Familia Ainda há esperança possível, mas é preciso agir (e torcer para que tenhamos chegado a tempo, como diz o autor do texto sugerido).
Fonte: http://www.luciofonseca.com.br/2006/07/educao-limites-e-sociedade-l-como-c.html
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Verdade por Carlos Drummond de Andrade
A porta da verdade estava aberta
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim nao era possível atingir toda a verdade,p
orque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil da meia verdade
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não conincidiam.
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso onde a verdade esplendia fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar.
Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim nao era possível atingir toda a verdade,p
orque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil da meia verdade
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não conincidiam.
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso onde a verdade esplendia fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar.
Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
terça-feira, 20 de maio de 2008
Sabedoria - Mensagem no perfil do Orkut da Esposa do meu primo
...Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia. Estas são as coisas que aprendi lá:
1. Compartilhe tudo.
2. Jogue dentro das regras.
3. Não bata nos outros.
4. Coloque as coisas de volta onde pegou.
5. Arrume sua bagunça.
6. Não pegue as coisas dos outros.
7. Peça desculpas quando machucar alguém.
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar.
9. Dê descarga. (esse é importante)
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.
11. Respeite o outro.
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco...desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias.
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros.
15. Dê a mão e fique junto.
16. Repare nas maravilhas da vida.
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também .
...Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e ai verá como ele é verdadeiro claro e firme.
...Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca.
...Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair.
...Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos .
" É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver"
1. Compartilhe tudo.
2. Jogue dentro das regras.
3. Não bata nos outros.
4. Coloque as coisas de volta onde pegou.
5. Arrume sua bagunça.
6. Não pegue as coisas dos outros.
7. Peça desculpas quando machucar alguém.
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar.
9. Dê descarga. (esse é importante)
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.
11. Respeite o outro.
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco...desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias.
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros.
15. Dê a mão e fique junto.
16. Repare nas maravilhas da vida.
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também .
...Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e ai verá como ele é verdadeiro claro e firme.
...Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca.
...Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair.
...Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos .
" É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver"
segunda-feira, 19 de maio de 2008
A mentira destrói o homem - Autor desconhecido
Quando pensamos, uma corrente de energia elétrica atravessa nosso cérebro. Cada pensamento envia um impulso elétrico que é transmitido ao sistema nervoso. Todos os nervos partem do cérebro e se unem novamente no cérebro. Eles sulcam o corpo inteiro, todos os órgãos, o coração, o estômago, o fígado, os intestinos, os olhos, os músculos, até a ponta dos dedos, até a planta dos pés. O pensamento não permanece, pois, na cabeça; ele percorre nosso corpo e marca nossos olhos, nosso rosto, nossos gestos, nossa atitude, nosso sangue, nosso coração. Um pensamento emite uma onda elétrica que se propaga no corpo, que por sua vez reflete nosso pensamento: a energia-pensamento veicula a natureza e a qualidade de nossos pensamentos.
Um pensamento negativo gera uma onda elétrica nefasta que danifica o corpo, e mesmo que ela esteja dirigida a alguma outra pessoa, é nosso próprio corpo que suporta as conseqüências disso.
Um pensamento benévolo também é portador de uma energia que pode ter uma influência salutar sobre nosso próprio corpo e o de outras pessoas, como, por exemplo, os pensamentos de amor e de perdão.
Mentir significa que temos dois pensamentos contrários na cabeça. Um provém da verdade e expressa, por exemplo, a realidade de uma situação. O outro provém da não verdade. Uma pessoa sensível nota de imediato se há mentira ou não. No cérebro, esses dois pensamentos estão em oposição, como dois inimigos. O princípio do detector de mentiras é medir a tensão resultante dessa oposição. Dois pensamentos contraditórios provocam uma tensão elétrica mensurável que se propaga pelo corpo inteiro através do sistema nervoso. O coração bate mais rápido, o estômago se contrai, os músculos também, os olhos piscam, o olhar se torna inquieto, o pulso acelera. As glândulas excretam um hormônio acidificante, tóxico para o corpo. Podemos, sem dúvida, contar histórias aos outros, mas não podemos enganar nosso próprio corpo. É impossível.
Mentir não é algo inofensivo, quer nos demos conta ou não. A mentira corrói o corpo por essa tensão nociva
Um pensamento negativo gera uma onda elétrica nefasta que danifica o corpo, e mesmo que ela esteja dirigida a alguma outra pessoa, é nosso próprio corpo que suporta as conseqüências disso.
Um pensamento benévolo também é portador de uma energia que pode ter uma influência salutar sobre nosso próprio corpo e o de outras pessoas, como, por exemplo, os pensamentos de amor e de perdão.
Mentir significa que temos dois pensamentos contrários na cabeça. Um provém da verdade e expressa, por exemplo, a realidade de uma situação. O outro provém da não verdade. Uma pessoa sensível nota de imediato se há mentira ou não. No cérebro, esses dois pensamentos estão em oposição, como dois inimigos. O princípio do detector de mentiras é medir a tensão resultante dessa oposição. Dois pensamentos contraditórios provocam uma tensão elétrica mensurável que se propaga pelo corpo inteiro através do sistema nervoso. O coração bate mais rápido, o estômago se contrai, os músculos também, os olhos piscam, o olhar se torna inquieto, o pulso acelera. As glândulas excretam um hormônio acidificante, tóxico para o corpo. Podemos, sem dúvida, contar histórias aos outros, mas não podemos enganar nosso próprio corpo. É impossível.
Mentir não é algo inofensivo, quer nos demos conta ou não. A mentira corrói o corpo por essa tensão nociva
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Sobre Cães, Gatos, Amor e Liberdade... Por Aline Rocha
Primeiro um poema de Jacques Prevert:
Pour toi mon amour
Je suis allé au marché aux oiseaux
Et j'ai acheté des oiseaux
Pour toi
Mon amour
Je suis allé au marché aux fleurs
Et j'ai acheté des fleurs
Pour toi
Mon amour
Je suis allé au marché à la ferraille
Et j'ai acheté des chaînes
De lourdes chaînes
Pour toiMon amour
Et je suis allé au marché aux esclaves
Et je t'ai cherchée
Mais je ne t'ai pas trouvée
Mon amour
Quem pensa como nesse poema de Jacques Prevert, não é feliz no amor, nem pode ter gatos...Mas, por quê? O que cães e gatos tem a ver com amor e liberdade? A resposta é: tudo!
Algumas vantagens de ser um gato:
Gatos são sinceros, eles não ficam "puxando o seu saco"... Gatos são independentes, eles fazem o que querem na hora que querem...Gatos são limpos, fazem a suas necessidades na caixa de areia e ainda cobrem...Gatos são silenciosos, os meus quase não miam...Gatos são cuidadosos, praticamente não destroem nada...Gatos tem o pelo mais macio para acariciar.Gatos são muito carinhosos quando querem carinho.Qdo chego em casa e qdo acordo todas as manhãs os meus gatos sempre vem "recepcionar".Gatos odeiam barulho, confusão, gente que fala alto.Quem tem gato em casa nunca vai ter problemas com rato. O cheiro da urina do gato espanta possíveis roedores.Gatos são discretos, eles não pulam em cima de vc, ficam te lambendo, latindo alto. Enfim, gatos tem estilo!
Entretanto, tem que ser muito corajoso e desprendido para ter um gato. Quem ama gatos, aprendeu que o amor não acorrenta, não prende, o amor liberta.Tem gente q vê no cachorro o modelo de "amor" ideal, sempre pronto, sempre atento, sempre preso, sempre prestativo, acham inclusive que seus parceiros e amigos devem ser como seus cachorros e a sinceridade dos gatos e o seu desprendimento os irritam.
Apesar disso, tb gosto de cachorro, só não tenho aqui em casa. Conheço muitos que criam cães em péssimas condições somente para "proteger" a casa. Sou totalmente contra a qualquer tipo de maltrato a animais e a comprar animais, com tantos abandonados...
Particularmente, amo a minha liberdade e respeito à liberdade e a individualidade de todos os seres vivos!
Pour toi mon amour
Je suis allé au marché aux oiseaux
Et j'ai acheté des oiseaux
Pour toi
Mon amour
Je suis allé au marché aux fleurs
Et j'ai acheté des fleurs
Pour toi
Mon amour
Je suis allé au marché à la ferraille
Et j'ai acheté des chaînes
De lourdes chaînes
Pour toiMon amour
Et je suis allé au marché aux esclaves
Et je t'ai cherchée
Mais je ne t'ai pas trouvée
Mon amour
Quem pensa como nesse poema de Jacques Prevert, não é feliz no amor, nem pode ter gatos...Mas, por quê? O que cães e gatos tem a ver com amor e liberdade? A resposta é: tudo!
Algumas vantagens de ser um gato:
Gatos são sinceros, eles não ficam "puxando o seu saco"... Gatos são independentes, eles fazem o que querem na hora que querem...Gatos são limpos, fazem a suas necessidades na caixa de areia e ainda cobrem...Gatos são silenciosos, os meus quase não miam...Gatos são cuidadosos, praticamente não destroem nada...Gatos tem o pelo mais macio para acariciar.Gatos são muito carinhosos quando querem carinho.Qdo chego em casa e qdo acordo todas as manhãs os meus gatos sempre vem "recepcionar".Gatos odeiam barulho, confusão, gente que fala alto.Quem tem gato em casa nunca vai ter problemas com rato. O cheiro da urina do gato espanta possíveis roedores.Gatos são discretos, eles não pulam em cima de vc, ficam te lambendo, latindo alto. Enfim, gatos tem estilo!
Entretanto, tem que ser muito corajoso e desprendido para ter um gato. Quem ama gatos, aprendeu que o amor não acorrenta, não prende, o amor liberta.Tem gente q vê no cachorro o modelo de "amor" ideal, sempre pronto, sempre atento, sempre preso, sempre prestativo, acham inclusive que seus parceiros e amigos devem ser como seus cachorros e a sinceridade dos gatos e o seu desprendimento os irritam.
Apesar disso, tb gosto de cachorro, só não tenho aqui em casa. Conheço muitos que criam cães em péssimas condições somente para "proteger" a casa. Sou totalmente contra a qualquer tipo de maltrato a animais e a comprar animais, com tantos abandonados...
Particularmente, amo a minha liberdade e respeito à liberdade e a individualidade de todos os seres vivos!
terça-feira, 6 de maio de 2008
Michel Foucault - A verdade.
...a verdade não existe fora do poder ou sem poder... A verdade é deste mundo; ela é produzida nele graças a múltiplas coerções e nele produz efeitos regulamentados de poder. Cada sociedade tem seu regime de verdade, sua "política geral" de verdade: isto é, os tipos de discurso que ela acolhe e faz funcionar como verdadeiros; os mecanismos e as instâncias que permitem distinguir os enunciados verdadeiros dos falsos, a maneira como se sanciona uns e outros; as técnicas e os procedimentos que são valorizados para a obtenção da verdade; o estatuto daqueles que têm o encargo de dizer o que funciona como verdadeiro.
Michel Foucault em "Microfísica do Poder - Edições Graal, p.12
Michel Foucault em "Microfísica do Poder - Edições Graal, p.12
Conselhos para sobreviver ao mundo gospel. Por Ricardo Gondim.
O mundo gospel se torna cada dia mais patético; distante do protestantismo; em rota de colisão com o cristianismo apostólico; transformado numa gozação perigosa; adoecendo e enlouquecendo milhares que são moídos numa engrenagem que condena a um duplo inferno.
Não consigo responder a todas as mensagens que entopem minha caixa postal. Milhares pedem socorro. Eu precisaria ter uma equipe de especialistas, todos me ajudando a atender os que me perguntam: “ a maldição do pastor vai pegar mesmo?”; “é preciso aceitar as patadas que recebo do púlpito?”; “em nome da evangelização, devo aturar esses sermões ralos?”.
Realmente não dá mais. A grande mídia propaga o que há de pior entre os evangélicos com petição de dinheiro, venda de “Bíblias fantásticas”, milagres no atacado e simplismos hermenêuticos. As bobagens alcançaram níveis intoleráveis.
O que fazer? Tenho algumas idéias.
Aconselho que os crentes parem de consumir produtos evangélicos por um tempo. Não compre Cd de música ou de pregação - inclusive os meus. Deixe os livros evangélicos encalharem nas prateleiras - idem, para os meus. Depois que baixar a poeira do prejuízo, ficará notória a diferença entre os que fazem missão e os que só negociam.
Não vá a congressos - inclusive o que eu promovo. Passe ao largo dos "louvorzões". Não sintonize o rádio. Boicote todos os programas na televisão. Não comente, nem critique, a pregação de pastores, bispos, evangelistas e apóstolos. Afaste-se! Silencie! Desintoxique mente, alma e espírito da linguagem, pressupostos e lógicas da "teologia da prosperidade". Volte a ler a Bíblia sem nenhum comentário de rodapé. Alimente seu interior em pequenos grupos. Reúna-se com gente de bom senso.
Estanque seus dízimos e ofertas imediatamente. Repense com absoluta isenção onde vai dar dinheiro. Mas prepare-se; no instante em que diminuírem as entradas, os lobos vestidos de pastor subirão o tom das intimidações. Não tenha medo.
Faça essa simples auditoria antes de investir o seu suor em qualquer igreja ou ministério:
Quanto tempo é gasto no culto para pedir dinheiro?A hora do ofertório vem acompanhada de uma linguagem com “maldição, gafanhoto ou licença legal para ataques do diabo”?Prometem-se “prosperidade, colheita abundante, bênção, riqueza”, para os que forem fiéis?Existe alguma suspeita na administração dos recursos arrecadados? – Lembre-se que há dois níveis de integridade: o ético e o contábil. Não basta manter os livros em ordem; o dinheiro também só pode ser gasto no que foi arrecadado.Se a resposta para alguma dessas perguntas for sim, ninguém deve se sentir culpado quando não der oferta.
So haverá arrependimento no dia em que os auditórios se esvaziarem junto com uma crise financeira - o monumental ufanismo evangélico precisa deflacionar.
Concordo, ninguém agüenta o jeito como as coisas estão.
Soli Deo Gloria.
Fonte: http://www.ricardogondim.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=61&sg=0&id=1802
Não consigo responder a todas as mensagens que entopem minha caixa postal. Milhares pedem socorro. Eu precisaria ter uma equipe de especialistas, todos me ajudando a atender os que me perguntam: “ a maldição do pastor vai pegar mesmo?”; “é preciso aceitar as patadas que recebo do púlpito?”; “em nome da evangelização, devo aturar esses sermões ralos?”.
Realmente não dá mais. A grande mídia propaga o que há de pior entre os evangélicos com petição de dinheiro, venda de “Bíblias fantásticas”, milagres no atacado e simplismos hermenêuticos. As bobagens alcançaram níveis intoleráveis.
O que fazer? Tenho algumas idéias.
Aconselho que os crentes parem de consumir produtos evangélicos por um tempo. Não compre Cd de música ou de pregação - inclusive os meus. Deixe os livros evangélicos encalharem nas prateleiras - idem, para os meus. Depois que baixar a poeira do prejuízo, ficará notória a diferença entre os que fazem missão e os que só negociam.
Não vá a congressos - inclusive o que eu promovo. Passe ao largo dos "louvorzões". Não sintonize o rádio. Boicote todos os programas na televisão. Não comente, nem critique, a pregação de pastores, bispos, evangelistas e apóstolos. Afaste-se! Silencie! Desintoxique mente, alma e espírito da linguagem, pressupostos e lógicas da "teologia da prosperidade". Volte a ler a Bíblia sem nenhum comentário de rodapé. Alimente seu interior em pequenos grupos. Reúna-se com gente de bom senso.
Estanque seus dízimos e ofertas imediatamente. Repense com absoluta isenção onde vai dar dinheiro. Mas prepare-se; no instante em que diminuírem as entradas, os lobos vestidos de pastor subirão o tom das intimidações. Não tenha medo.
Faça essa simples auditoria antes de investir o seu suor em qualquer igreja ou ministério:
Quanto tempo é gasto no culto para pedir dinheiro?A hora do ofertório vem acompanhada de uma linguagem com “maldição, gafanhoto ou licença legal para ataques do diabo”?Prometem-se “prosperidade, colheita abundante, bênção, riqueza”, para os que forem fiéis?Existe alguma suspeita na administração dos recursos arrecadados? – Lembre-se que há dois níveis de integridade: o ético e o contábil. Não basta manter os livros em ordem; o dinheiro também só pode ser gasto no que foi arrecadado.Se a resposta para alguma dessas perguntas for sim, ninguém deve se sentir culpado quando não der oferta.
So haverá arrependimento no dia em que os auditórios se esvaziarem junto com uma crise financeira - o monumental ufanismo evangélico precisa deflacionar.
Concordo, ninguém agüenta o jeito como as coisas estão.
Soli Deo Gloria.
Fonte: http://www.ricardogondim.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=61&sg=0&id=1802
domingo, 4 de maio de 2008
Eu recomendo - Cidade do Silêncio (Bordertown)
Elenco: Jennifer Lopez, Antonio Banderas, Kate del Castillo, John Norman, Irineo Alvarez, Sonia Braga.
Direção: Gregory Nava
Gênero: Drama
Distribuidora: Imagem Filmes
Estréia: Direto em DVD
Sinopse: O filme trata sobre uma repórter de Chicago que vai para a cidade mexicana de Juarez, fronteira com os Estados Unidos. Ela quer investigar intrigantes assassinatos envolvendo jovens funcionárias de uma fábrica. Ao se aprofundar no caso , ela eventualmente conquista a confiança dos habitantes, mas também pode acabar se tornando mais uma das vítimas.
Rsenha:Cidade do Silêncio (Bordertown) fala sobre enormes interesses econômicos em jogo, de empresas de fachada e governos que não se interessam por crimes cometidos contra seres humanos, unicamente para que seus negócios não sejam prejudicados. Está aí também para denunciar uma total impunidade que parece estar tomando conta de governos e da justiça do mundo inteiro. O que será o que podemos fazer para que tais coisas não mais aconteçam?
Para saber mais, acesse: http://recantodasletras.uol.com.br/resenhasdefilmes/592490
Direção: Gregory Nava
Gênero: Drama
Distribuidora: Imagem Filmes
Estréia: Direto em DVD
Sinopse: O filme trata sobre uma repórter de Chicago que vai para a cidade mexicana de Juarez, fronteira com os Estados Unidos. Ela quer investigar intrigantes assassinatos envolvendo jovens funcionárias de uma fábrica. Ao se aprofundar no caso , ela eventualmente conquista a confiança dos habitantes, mas também pode acabar se tornando mais uma das vítimas.
Rsenha:Cidade do Silêncio (Bordertown) fala sobre enormes interesses econômicos em jogo, de empresas de fachada e governos que não se interessam por crimes cometidos contra seres humanos, unicamente para que seus negócios não sejam prejudicados. Está aí também para denunciar uma total impunidade que parece estar tomando conta de governos e da justiça do mundo inteiro. O que será o que podemos fazer para que tais coisas não mais aconteçam?
Para saber mais, acesse: http://recantodasletras.uol.com.br/resenhasdefilmes/592490
sexta-feira, 2 de maio de 2008
DIGA NÃO A QUALQUER TIPO DE INTOLERÂNCIA! Por Aline Rocha
(Continuação de “Diga não a qualquer tipo de fanatismo!”)
"Disse-lhe João: Mestre, vimos um homem que, em teu nome, expelia demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não seguia conosco. Mas Jesus respondeu: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e, logo a seguir, possa falar mal de mim. Pois quem não é contra nós é por nós." Marcos 9:38-40
Hoje, estava na cozinha conversando com a minha “secretária do lar” e perguntei sobre seus estudos. (Todos os dias, quando ela termina suas tarefas domésticas na minha casa, ela vai para a escola.) Entretanto, nessa conversa ela afirmou com tristeza que tem sido muito difícil para a professora de sua sala que é católica praticante ensinar para diferentes alunos de diferentes crenças religiosas. Os evangélicos louvam a Deus em sala de aula, os praticantes de religiões afro-brasileiras entoam seus hinos as suas entidades e a aula se torna um caos!
Isso me fez refletir sobre uma questão que atualmente tem me incomodado bastante: a intolerância. Cada vez mais encontramos intolerantes, seja no trânsito, seja no supermercado, seja entre os seguidores de diferentes religiões ...
A intolerância consiste na atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças em crenças e opiniões. Baseada no preconceito, a intolerância, na maioria das vezes, leva à discriminação, a atitudes expressas através de argumentação raivosa, menosprezando as pessoas por causa de seus pontos-de-vista ou características físicas e/ou culturais, retratando algo negativamente devido aos próprios preconceitos etc. Num nível mais extremo, pode levar à violência; em sua forma mais severa, ao genocídio. Possivelmente, o exemplo mais infame na cultura ocidental seja o Holocausto. O colonialismo foi baseado em parte, na falta de tolerância para com culturas diferentes daquela da metrópole. As Cruzadas dizimaram milhares, porém, naquela época não existia a nossa atual tecnologia de destruição em massa...
Recentemente, presenciamos um caso chocante de estrema intolerância de um doutor em medicina (no stricto sensu) que afirmou o seguinte: "O QI dos alunos de medicina é baixo sim. Como vou dizer que eles têm QI alto se eles foram mal em uma prova que o resto do Brasil foi bem? Que eu saiba, não houve boicote à prova do Enade. Então eles [os alunos] mesmos se submeteram à vergonha nacional"(..) "O baiano toca berimbau porque só tem uma corda. Se tivesse mais [cordas], não conseguiria".
Como cristãos não podemos permitir o avanço de qualquer tipo de intolerância seja domiciliar, nacional ou mundial. Devemos ler a Bíblia, estudar, se informar, respeitar o próximo e cobrar os nossos direitos. Precisamos juntos criar uma atitude de ajuda mútua, caso contrário à humanidade correrá um sério risco de extinção. Não podemos ficar parados, de braços cruzados, alheios ao crescimento da intolerância, devemos deixar de lado a alienação e dar um basta em todo tipo de fanatismo! Intolerância é conseqüência do fanatismo... Guerras são conseqüências de intolerâncias...
Agora, se você se diz cristão e acha bonito levantar uma bandeira dizendo “fora da minha denominação e/ou religião não há salvação!” vá em frente, continue com o seu fanatismo! Mas, se você aceitou a Jesus como o seu único e suficiente Salvador, meu irmão leia diariamente até interiorizar no seu coração o seguinte versículo: “Bem aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5: 9).
Enfim, diga NÃO a qualquer tipo de intolerância e fanatismo!
A paz do nosso senhor Jesus Cristo esteja contigo.
"Disse-lhe João: Mestre, vimos um homem que, em teu nome, expelia demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não seguia conosco. Mas Jesus respondeu: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e, logo a seguir, possa falar mal de mim. Pois quem não é contra nós é por nós." Marcos 9:38-40
Hoje, estava na cozinha conversando com a minha “secretária do lar” e perguntei sobre seus estudos. (Todos os dias, quando ela termina suas tarefas domésticas na minha casa, ela vai para a escola.) Entretanto, nessa conversa ela afirmou com tristeza que tem sido muito difícil para a professora de sua sala que é católica praticante ensinar para diferentes alunos de diferentes crenças religiosas. Os evangélicos louvam a Deus em sala de aula, os praticantes de religiões afro-brasileiras entoam seus hinos as suas entidades e a aula se torna um caos!
Isso me fez refletir sobre uma questão que atualmente tem me incomodado bastante: a intolerância. Cada vez mais encontramos intolerantes, seja no trânsito, seja no supermercado, seja entre os seguidores de diferentes religiões ...
A intolerância consiste na atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças em crenças e opiniões. Baseada no preconceito, a intolerância, na maioria das vezes, leva à discriminação, a atitudes expressas através de argumentação raivosa, menosprezando as pessoas por causa de seus pontos-de-vista ou características físicas e/ou culturais, retratando algo negativamente devido aos próprios preconceitos etc. Num nível mais extremo, pode levar à violência; em sua forma mais severa, ao genocídio. Possivelmente, o exemplo mais infame na cultura ocidental seja o Holocausto. O colonialismo foi baseado em parte, na falta de tolerância para com culturas diferentes daquela da metrópole. As Cruzadas dizimaram milhares, porém, naquela época não existia a nossa atual tecnologia de destruição em massa...
Recentemente, presenciamos um caso chocante de estrema intolerância de um doutor em medicina (no stricto sensu) que afirmou o seguinte: "O QI dos alunos de medicina é baixo sim. Como vou dizer que eles têm QI alto se eles foram mal em uma prova que o resto do Brasil foi bem? Que eu saiba, não houve boicote à prova do Enade. Então eles [os alunos] mesmos se submeteram à vergonha nacional"(..) "O baiano toca berimbau porque só tem uma corda. Se tivesse mais [cordas], não conseguiria".
Como cristãos não podemos permitir o avanço de qualquer tipo de intolerância seja domiciliar, nacional ou mundial. Devemos ler a Bíblia, estudar, se informar, respeitar o próximo e cobrar os nossos direitos. Precisamos juntos criar uma atitude de ajuda mútua, caso contrário à humanidade correrá um sério risco de extinção. Não podemos ficar parados, de braços cruzados, alheios ao crescimento da intolerância, devemos deixar de lado a alienação e dar um basta em todo tipo de fanatismo! Intolerância é conseqüência do fanatismo... Guerras são conseqüências de intolerâncias...
Agora, se você se diz cristão e acha bonito levantar uma bandeira dizendo “fora da minha denominação e/ou religião não há salvação!” vá em frente, continue com o seu fanatismo! Mas, se você aceitou a Jesus como o seu único e suficiente Salvador, meu irmão leia diariamente até interiorizar no seu coração o seguinte versículo: “Bem aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5: 9).
Enfim, diga NÃO a qualquer tipo de intolerância e fanatismo!
A paz do nosso senhor Jesus Cristo esteja contigo.
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