quinta-feira, 10 de julho de 2008

“Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa,no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome...
Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é...
Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de...
Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é...Respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama...
Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é...
Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje descobri a...
Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o Futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é...
Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é...
Saber viver!”

(Charles Chaplin)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

A MINHA “NÃO-RELIGIÃO” OU A RAZÃO DA MINHA “NÃO-FÉ” por Aline Rocha

Não, lamento informar, mas caro leitor, não, não tenho mais fé. Muitos me perguntarão, mas como? Como isso é possível? Sofreu algum trauma? Alguma decepção? Deus não atendeu algum pedido seu? E eu responderei tranqüilamente: nada disso, simplesmente raciocinei e cheguei a essa conclusão. E, em seguida, explicarei como isso se deu.

Passei alguns meses pensando na seguinte questão: “a fé sufoca a inteligência?” e finalmente conclui que essa sentença está ao contrário: na verdade, a inteligência sufoca a fé. Porquê? Simples: o que é a fé? Hebreus 11.1 "Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem." Logo para se ter fé, é necessário ser alienado e não questionar o porque das coisas.

Seguindo esse raciocínio, vamos tomar como exemplo um caso muito comum no Rio de Janeiro: o falso seqüestro pelo celular. Você está em casa tranqüilo sentado no sofá assistindo televisão quanto de repente toca o celular, do outro lado da linha está um bandido que diz estar com uma pessoa muito querida sua ao lado e anuncia o seqüestro. Nesse momento, qual é a sua reação?

Opção 1 – Você responde:
- Nossa! Você pegou o meu marido!
E o bandido do outro lado da linha responde:
- Sim, tem um homem aqui comigo.
Você pergunta:
- Ele é moreno?
O bandido fala:
- Sim um homem, moreno
- Alto?
- Sim, homem, moreno, alto. Olha só, minha senhora, não tenho muito tempo para ficar falando dele não, veja bem, madame, ou a senhora deposita 10mil reais na conta xyz no banco zws ou ele vai tomar um tiro no meio da cara...
-
Então, você implora pelo amor de Deus que não faça nada com o seu marido pega a bolsa, o cartão, vai correndo até o banco faz um empréstimo no caixa eletrônico e transfere tudo para a conta do bandido. E, duas horas depois, descobre que o seu marido está trabalhando tranqüilamente no escritório e que você foi mais uma vítima do “golpe do celular”.

Opção 2 – – Você responde:
- Nossa! Você a minha filha!
E o bandido do outro lado da linha responde:
- Sim, tem uma menina aqui comigo.
Você pergunta:
- Ele é ruiva?
O bandido fala:
- Sim uma menina, ruiva
- Magra?
- Sim uma menina, ruiva e magra!
- Ah! Seu bandido FDP, vai tomar no *, pq eu não tenho nenhuma filha! E desliga o telefone na cara do bandido. Para logo depois ligar para a operadora do celular e solicitar o bloqueio da linha.

E então, em qual exemplo você se encaixa? Qual é o seu perfil? Como você agiria? Como a pessoa da opção 1 ou a pessoa da opção 2? Mas, afinal o que isso tem a ver com fé? A resposta é: tudo!

Você não vê, não está vendo, não tem provas, mas mesmo assim crê que um bandido está de posse de alguém que você ama. Da mesma forma, agem os líderes religiosos (não que todos sejam bandidos), entretanto, eles se valem e manipulam o seu medo.

No momento em que ele explora o seu temor, ele te prende, te escraviza. Agora: porque todos têm sucesso? Porque sempre vivemos em “estado de alerta”. O medo é um mecanismo de defesa desenvolvido para a preservação da vida. O medo é natural, entretanto o medo não pode ser capaz de aprisionar a nós mesmos a menos que permitamos, logo o medo nos prende, se tornando uma armadilha.

Acredito que nunca vivemos antes em uma sociedade tão temerosa. Uma sociedade que se arma, que se esconde atrás de grades, que não sai nas ruas à noite com medo do que nem ela mesmo sabe. Penso que talvez a causa disso esteja na mídia que divulga diariamente notícias de tragédia de todas as partes do mundo alimentando ao mesmo tempo uma população sádica e medrosa.

Porém, voltando as nossas analogias, qual é o objetivo de ambos: do bandido que está preso na penitenciária Bangu I e da maioria dos líderes religiosos, o mesmo: lucrar com o seu medo. Isso, isso mesmo, a verdade dói mais tem que ser dita: lucrar com o seu medo.
Todos temos algum medo, se não o temos, temos algum distúrbio neurológico e/ou psiquiátrico. Aliás, na minha opinião, líder religioso que se preze tinha que se abster de tudo como fez Jesus, Buda, Francisco de Assis, Gandi etc

E não ficarem te amedrontando em templos religiosos luxuosíssimos desfrutando de salário e conforto na maioria das vezes. Quem se comporta dessa forma, não é muito diferente do bandido do outro lado da linha do celular te ameaçando. E o pior: com apoio do Estado que não cobra impostos do dinheiro arrecadado pela empresa cuja razão social se inicia por: templo, igreja, centro espírita etc

Essa estratégia de conquista por meio do medo é realmente muito interessante, porque todos nós temos pontos fracos, até Aquiles tinha porque você não tem? Qual é o seu ponto fraco? Relacionamento amoroso? Finanças? Saúde? Medo da morte? Para tudo esses líderes oferecem uma solução e quando digo líderes incluo nesse balaio todos os crentes, não só os evangélicos, mas os que crêem em alguma coisa, os que tem fé em algo. Portanto incluo desde o casal de pastores que está preso no EUA até a vovô cigana que promete trazer a pessoa amada de volta em sete dias.

Nesse momento, você deve estar se perguntando, puxa, Aline, então você não tem mais fé? Sim, não tenho mais fé, preferi substituí-la pelo questionamento. O que não quer dizer que eu não admita a possibilidade da existência de Deus, do demônio, de Jesus, Noé, Paulo, João, Elias. Porque não? O mundo é tão perfeito, tão exato, tão rico em detalhes que não me sinto confortável de assumir uma posição atéia. Prefiro continuar com as minhas dúvidas e os meus questionamentos, sem nenhum tipo de fé: nem na existência, nem na inexistência.

Voltando ao exemplo do falso seqüestro e se concentrando na segunda opção, o fato da pessoa não ter uma filha não exclui a possibilidade dela ter “uma pessoa querida”, que ela ame e que seja amada por ela. Entretanto, o fato dela raciocinar e não ter fé no bandido a livrou de uma situação muito ruim.

Enfim, a minha vida em especial, é plena de boas coincidências e a todas agradeço ao Verbo. Mas, o que é o Verbo? O Verbo é uma forma de lei de atração, muito diferente da estratégia de marketing do bestseller “O Segredo”. Existem leis físicas de causa e feito, quando se tem amigos se é melhor favorecido do que quando não se tem. Normalmente quem faz o bem recebe o bem.

Acho que tudo na natureza é harmonioso, se planto um pomar e cuido muito provavelmente colherei frutos. Contudo não se algo não acontecer como imagino não posso transferir a culpa dos meus fracassos nem para mim, nem para outro ser exterior. Se não chover e eu perder a colheita do meu pomar, devo compreender e buscar qual foi o erro, tentar encontrar uma melhor solução e seguir em frente.

Quem senta se conforma, acha que foi da vontade de um ser exterior, não luta e não cresce. Quem acha que foi um karma de outra encarnação também se conforma, não luta e não cresce. Conseqüentemente, ambos não amadurecem, nem evoluem, nem se tornam vencedores.

Para ser um vencedor, é necessário ultrapassar barreiras, superar os próprios limites, quebras recordes, ir onde ninguém jamais esteve. Os grandes heróis do passado foram heróis porque não tinham medo, eram corajosos, lutaram pelo que acreditavam e, como disse o personagem principal do filme “Coração Valente” na última fala do filme: FREEDOM!!!!

Obs: Por isso, que épico é o meu gênero favorito de filme!

Até o meu próximo post!

terça-feira, 1 de julho de 2008

O que houve afinal pra eu sair e deixar de ser crente, ou melhor, por que eu deixei de ser religiosa? Por Aline Rocha

Bem, como muitos me perguntam e vários irão me perguntar isso para o resto da minha vida, resolvi colocar essa explicação em um post no meu blog, assim quando alguém me perguntar eu peço o e-mail e envio esse link! rsrsrsrsrsrs

Por vários motivos... Dessa forma, vamos começar pelo começo...

Conheci o espiritismo durante 16 anos, fiz curso de todos os livros da doutrina espírita: Livro dos Espíritos, O q é o espiritismo, Céu e o Inferno, O Evangelho segundo o Espiritismo, Gênesis... Além dos livros de Chico Xavier e de outros.

Entretanto, quando tinha 18 anos, uma tia minha muito querida que era espírita há mais de 10 anos e trabalhava como médium de desobsessão teve sérios problemas psiquiátricos causados pela presença de uma legião de espíritos obsessores. Por causa disso, ficou internada por alguns dias em um manicômio. Esse fato em especial me perturbou bastante, pq nessa mesma época eu fazia o curso do Livro dos Médiuns e lá estava escrito que quem usasse a mediunidade para o bem não sofreria com esse tipo de problema.

Outra questão muito delicada é a bíblia: eu queria estudar mais a bíblia. Eu lia sempre a bíblia católica (tinha um exemplar em casa que ganhei dos meus avós que são exemplo de vida cristã e via que o que era pregado na doutrina, principalmente de acordo com o Evangelho Segundo o Espiritismo não tinha nada a ver com a Bíblia) Se Kardec queria uma nova religião que criasse um novo livro como o Alcorão, por exemplo. Mas, não quis se definir como "cristão"...Agora, agüenta!!!

Depois q me converti em uma Igreja Batista, comecei a ler a bíblia e constatei como muitas passagens bíblicas foram adulteradas para criar essa doutrina do espiritismo. A mais chocante é como conseguiram manipular a vinda do Espírito Santo e dizer que isso seria o espiritismo. Mas, muitos espíritas não sabem disso pq nunca se deram ao trabalho de questionar ou pelo menos pegar a bíblia e ler o texto na integra que é citado em partes em outros livros espíritas. Aliás, questionar tb não é admissível para os cristãos. Passei dois anos da minha vida na igreja batista, para depois descobrir que o pior pecado não era matar, roubar, estuprar e sim questionar.

Constatei, q não existe "fé esclarecida". Leia: Hebreus 11:1 "Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem." Não existe fé "esclarecida" nem "raciocinada" como dizem os espíritas, ou seja, não existe uma "fé mais racional"...

Por exemplo: você vai sair de casa, olha para o céu e vê nuvens escuras.

Opção 1: você pega o seu guarda-chuva e coloca na bolsa pq tem fé q vai chover água.

Opção 2: você pega o pega um escudo da Idade Média e coloca na bolsa pq tem fé q vai "chover" flechas. (OBS: Por isso adoro filmes épicos!!!rsrsrs)

Fato: pode chover ou não. Você viu o céu nublado e acreditou q choveria. Qual é a opção mais lógica? O escudo ou o guarda-chuva? O guarda-chuva, óbvio! Mas, isso não deixa de ser uma crença pessoal sua de que "vai chover". Da mesma forma a fé.

Vamos comparar o espiritismo com o as doutrinas evangélicas. Você tem um filho que nasce com algum tipo de deficiência.

Opção 1: (Espírita) Essa criança nasceu assim pq em outras encarnações ela fez alguma coisa errada e nessa está "resgatando" uma dívida anterior. (teoria das provas e expiações)

Opção 2: (Evangélico) Essa criança nasceu assim pq Deus quis, Deus tem um propósito para essa criança q talvez só saberemos quando estivermos na graça.

Quem está correto? Todos os dois ou nenhum dos dois! Mas, como assim??? O fato é que a criança nasceu com a deficiência, assim como o fato é que céu está nublado. Se vai chover ou não é uma possibilidade. Buscamos a nossa fé, como formas de nos proteger quanto ao "desconhecido", a nossa fé é o nosso escudo, nosso guarda-chuva de algo q talvez não aconteça. Pode ser que saiamos de casa prevenidos, mas que não chova, bata um vento e o céu limpe. Pode ser q quando morrermos não encontremos “anjinhos” ou “diabinhos”, pode ser que depois de morrermos não vamos encontrar nada além de minhoquinhas comendo o nosso corpinho. Nada além disso... Pode ser. (é como eu sempre digo, só vou ter certezas depois que eu morrer! )

Hoje, creio em Deus e em Jesus. A parte meio "surreal" da Bíblia não me interessa pq o mais importante não é se corpo de Cristo ressuscitou ou se deram um sumiço nele para na tentativa de evitar a idolatria ao corpo. O q me interessa é o código de ética e comportamento q Jesus deixou: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo".

O espiritismo é essencialmente antropológico, crê na salvação do homem pelo próprio homem: "Fora da Caridade não há Salvação". Jesus é um espírito evoluído q passou por inúmeras encarnações para alcançar o estágio atual. Para conseguir o céu basta fazer a caridade. Não há louvor, não há adoração, não há Espírito Santo, Deus é um coadjuvante.

O cristianismo evangélico é essencialmente teológico. Deus é o criador do céu e da terra e Jesus é o seu único filho. A salvação se deve a crer em Jesus e não nas obras, (na caridade). A parte do mandamento privilegiada é a primeira parte amar a Deus sobre todas as coisas. Caridade é uma coisa rara, feita somente para "constar" o q importa é a missão de sair pelo mundo pregando o evangelho e fazendo com q as pessoas aceitem Jesus como seu único Salvador (ou seja, conseguindo, mais clientes para a empresa, leia-se igreja – é serviço de prospecção mesmo, vendedor, marketing ativo). Basta ir a Igreja, louvar, dar o dízimo q você está salvo. Vemos muitas pessoas q são mercenárias e egoístas até pq tem q ganhar o suficiente para sobrar os "10%" da igreja...

Acredito que a religião não aliena as pessoas e sim os seus líderes...

Além disso, vivi uma questão muito complicada na Igreja q congregava.

Coloquei na comunidade do orkut da igreja dois tópicos:

"Diga não a qualquer tipo de fanatismo"

E outro q falava do envolvimento de pastores com a maçonaria, inclusive citando nomes de pastores maçons. E esses nomes estão disponíveis no Google para quem se der ao trabalho de pesquisar, não é fofoca de alguém que me contou que fulano freqüenta...

E eles foram sumariamente excluídos pelo próprio pastor presidente que é o moderador da comunidade... Pq? Pq não interessa a verdade. Os líderes não querem que os crentes saibam as verdades pq verdade significa poder (leia a Verdade segundo Focault nesse mesmo blog).

Jesus não fundou religião nenhuma e nem advertiu ninguém do tipo é bom q vocês se reúnam criem uma igreja com líderes, dêem cargos assalariados para os mesmos etc. Quem instituiu isso foi Paulo q no início só fazia era perseguir os cristãos.

Quando excluíram os meus tópicos, não me deram nenhuma explicação para o fato, sabe, uma vez li que quando a pessoa se dá ao trabalho de discutir contigo é pq você é importante. Mas, se ninguém discute contigo é pq você significa nada. Outra coisa que fiquei pensando é que muitas vezes quando a pessoa não se defende é pq ela tem culpa no cartório e tem medo de confrontos e sair perdendo. Portanto, é mais fácil te excluir e ficar por isso mesmo... Fingir q esse desconforto nunca existiu...

Em seguida, quando depois de uma semana de eu gritar, espernear por meio de mensagens postadas na própria comunidade e enviar scraps para o pastor cobrando alguma satisfação ou um mínimo de consideração por ser membro da igreja etc (no sentido figurado rsrsrsrs) O pastor se pronunciou: e o pior para a minha surpresa ele disse que quem apagou os meus tópicos foi o DEMÔNIO. E como se não bastasse ele me chamou para uma reunião particular no gabinete da igreja e orou comigo para o demônio sair do meu orkut.

Cruzes: foi uma cena chocante! Nunca vi isso na minha vida: uma pessoa ORAR POR UMA MENTIRA! Nunca imaginei que um líder religioso fosse capaz disso: ele chega gaguejou... Fiquei pensando o seguinte: se o inferno existe ele vai "arder no mármore do inferno" como diziam os personagens da novela "O Clone" da Rede Globo.

Cheguei a conclusão de que ou ele é ateu ou ele é um mentiroso muito do safado... Seria melhor até que fosse ateu (pq para um ateu rezar para uma pedra ou para Deus não faz diferença mesmo), mas de qualquer forma seria um mentiroso safado, pq eu nunca vi uma pessoa mentir para Deus...

Isso sem contar com um projeto de 500mil reais para colocar ar-condicionado na igreja, a liberação de 20mil reais de verba para uma empresa de consultoria para fazer o orçamento desse mesmo ar-condicionado, o salário dele de 10mil reais e o da esposa de 10mil reais tb (fora que eles tem carro e casa da igreja) a contratação de um pastor auxiliar ganhando tb 10mil reais e sua esposa tb mais 10mil reais, campanha para compra de automóvel para desse pastor auxiliar, assembléia para aumento do salário dos pastores semi-auxiliares pq se o salaário continuar baixo eles iam mudar de igreja e a igreja iria perder bons pastores (afinal o que é isso? Igreja ou clube de time de futebol). Logo, com esse valor, quantas cestas básicas eles poderiam dar aos pobres? Quantos projetos sociais? Montar um laboratório de informática na igreja e dar cursos gratuitos profissionalizantes de informática para jovens carentes...Tenho infinitas idéias....

O dízimo era dado em um envelope e tinha que colocar nome, telefone, endereço e mês da contribuição. Sendo que ninguém dava para a gente Nota fiscal para comprovação da doação e declaração no imposto de renda. Uma vez perguntei isso para um professor da escola bíblica e ele disse que nunca recebeu nenhum comprovante dos dízimos.

Na igreja praticamente não há trabalho social, a campanha do kilo é só uma vez por mês, muito mal divulgada (acho que é para não dizer que não tem), só pedem um kilo de alimento e as pessoas só dão um kilo. A igreja deve receber no máximo uns 100kg por mês. É olha que são 2mil membros!!!

E as impressões? Nossa você tem que ver a qualidade do material impresso: colorido, papel couchê, cada dia saía de lá com umas cinco folhas na mão. E sempre sobra, sabe? As pessoas crentes bitoladas devem achar que papel e impressão é barato! Vai fazer um orçamento em uma gráfica qualquer e depois me diz!

Mas, a gota d’água foi quando eu conheci uma menina crente muito legal no orkut que me disse que tinha medo de “perder a salvação” pq Deus não permitia questionamentos. Cá entre nós: entre o céu e o inferno, eu acho que prefiro o inferno. De que adianta eu ir para um lugar e ficar lá sozinha, só com o meu avô (que é o único evangélico da minha família) De que adianta eu ir para um lugar que eu não posso assistir a filmes, que eu não posso dançar dança do ventre que é uma dança pagã de adoração a deusa, que eu não posso estudar tudo o que eu quero, porque senão vou começar a questionar. De que adianta, hein?

Nesse momento cheguei a conclusão que o mundo deveria parar para eu descer, como disse uma amiga minha do orkut que é agnóstica. Nesse momento, caiu a ficha e eu percebi que diferente do que muitos pensam, o pecado original não tem nada a ver com sexo, tampouco com maçã...rsrsrsrs Se conhecimento não sufocasse a fé, o pecado original não seria provocado pelo comer do FRUTO DA ÁRVORE DO CONHECIMENTO...

Conhecimento é poder! Só quem conhece consegue manipular consegue sucesso. Não sejamos ingênuos!!! Vide o mercado de trabalho atual: quem consegue emprego? Quem tem mestrado, doutorado ou quem “conhece” o dono da empresa? Quanto maior o “conhecimento” maior o poder... Quanto maior a ignorância maior a manipulação. Os líderes não admitem que nós meros mortais tenhamos conhecimento. Inclua nesse balaio todos os líderes: impressa, religiosos, políticos etc – (Leia nesse mesmo blog os textos sobre "lavagem cerebral" e a programação neurolingüística! O passo-a-passo de como hipnotizar e converter alguém por meio de um culto. )

Enfim, como pode uma religião dizer que o questionamento é "o pior pecado possível", se existem tantos outros "pecados" muito piores como, por exemplo, o estupro de criancinhas inocentes e indefesas? Por mim, basta de religiões!!! Sou uma pessoa curiosa, que mesmo tendo um lado espiritual, não aceita dogmas, líderes e doutrinas criadas por seres humanos como eu para realização dos seus desejos mais escusos e manipulação da população em geral.
Xíííí.... Não dá não! Chutei o balde... hehehehehehe Agora sou livre: tenho um lado espiritual independente de religião!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Estratégias de manipulação

«Para manipular eficazmente as pessoas é necessário fazer crer a todas elas que ninguém as manipula»[Galbraith]

As grandes corporações empresariais e transnacionais controlam 90% dos meios de comunicação ( diários, revistas, rádio e televisão, editoras de livros, cinema, vídeos, agências fotográficas, agências noticiosas, serviços de transmissão, editoras discográficas…) nos Estados Unidos e nos restantes países. Face a isto é preciso ver como tudo se processa, ou seja, como é feita a manipulação, mediante que técnicas é realizada a manipulação das pessoas.

Com efeito, o domínio e o controle das pessoas e dos povos são assegurados através de determinadas técnicas de manipulação. Noam Chomsky expressa essa realidade com estas palavras: «A manipulação e a utilização sectária da informação deformam a opinião pública e anulam a capacidade do cidadão para decidir livre e responsavelmente. Se a informação e a propaganda são armas de enorme eficácia nas mãos dos regimes totalitários, também não deixam de o ser nos sistemas democráticos; quem domina a informação, domina de certa forma a cultura, a ideologia e, portanto, também controla em grande medida a sociedade.»

Vejamos algumas dessas técnicas de manipulação:

1. A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais”.

2. CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES
Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Se cria um problema, uma “situação” prevista para causar uma certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3. A ESTRATÉGIA DA DEGRADAÇÃO
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, é suficiente aplicar progressivamente, em “degradado”, sobre uma duração de 10 anos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas tem sido impostas durante os anos de 1980 a 1990. Desemprego em massa, precariedade, flexibilidade, reassentamentos, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haviam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de forma brusca.

4. A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO
Uma outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública no momento para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, por que o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, por que o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Em fim, isto dá mais tempo ao público pata acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5. DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza um discurso, argumentos, personagens e uma entonação particularmente infantil, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante.“Se se dirige a uma pessoa como se tivesse a idade de 12 anos então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, uma resposta ou reação também desprovida de um sentido critico como a de uma pessoa de 12 anos de idade”.

6. UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7. MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE
Fazer como que se o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão.“A qualidade da educação dada as classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre o possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores”.

8. PROMOVER AO PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE
Promover ao público a achar “cool” pelo fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9. REFORÇAR A REVOLTA PELA CULPABILIDADE
Fazer o individuo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo auto-desvalida-se e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E sem ação, não há revolução!…

10. CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência tem gerado uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças a biologia, a neurobiologia e a psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o individuo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

O Neurofone por Jânio Sarmento

O Dr. Patrick Flanagan é um amigo pessoal de Sutphen. No início da década de 1960, ainda adolescente, ele foi listado como um dos principais cinetistas do mundo pela revista “Life”. Entre suas inúmeras invenções estava um dispositivo que ele chamou de Neurofone — um instrumento capaz de programar sugestões diretamente com sucesso através de contato com a pele. Quando ele tentou patentear o dispositivo o foverno exigiu que ele provasse que funcionava. Quando ele o fez, a National Security Agency confiscou o Neurofone. Isso tomou dois anos de batalha legal para que o inventor recuperasse seu invento.

Ao usar o dispositivo, você não ouve ou vê nada; ele é aplicado à pele, que o Dr. Patrick afirma ser fonte de sentidos especiais. A pele contém mais sensores para calor, toque, dor, vibração e campos elétricos do que qualquer outra parte da anatomia humana.

Num dos seus testes recentes, o inventos conduziu dois seminários idênticos para uma audiência de militares — um seminário numa noite e outro na noite seguinte, porque o tamanho da sala não era suficiente para acomodar todos ao mesmo tempo. Quando o primeiro grupo provou ser muito frio e não propenso a responder, o Dr. Patrick passou o dia seguinte preparando uma fita especial para tocar durante o segundo encontro. A fita instruía a platéia a ser extremamente quente e disponível, e para suas mãos formigarem (nota mental: encontrar melhor tradução para hands become “tingly”). A fita foi reproduzida pelo Neurofone, que estava conectado a um fio colocado no piso da sala. Não havia autofalantes, portanto nenhum som podia ser ouvido, embora a mensagem fosse transmitida com sucesso daquele fio direto aos cérebros dos participantes. Eles foram quentes e receptivos, suas mãos formigaram e eles responderam, de acordo com a programação, de outras formas que não se podem mencionar aqui.

Quanto mais descobrimos sobre como funcionam os seres humanos nas pesquisas de alta tecnologia de hoje, mais aprendemos a controlar os seres humanos. E o que provavelmente mais assista é que o meio para a dominação já está no seu devido lugar! O aparelho de TV na sua sala ou quarto está fazendo mais do que simplesmente entreter você.

Antes de continuar, apontemos mais alguma coisa sobre um estado alterado de consciência. Quando você entra num estado alterado, você se transfere direto para o hemisfério direito, o que resulta na liberação interna de alguns opiáceos próprios do corpo: encefalinas e beta-endorfinas, quimicamente quase idênticas ao ópio. Em outras palavras, dá uma sensação boa… e você fica desejando voltar para ganhar mais.

Testes recentes do pesquisador Herbert Krugman mostraram que, enquanto se assiste TV, a atividade do hemisfério direito superou a atividade do esquerdo numa razão de dois por um. Posto mais simples, os expectadores estavam em estado alterado… em transe mais freqüenemente do que não. Eles estavam tendo sua “dose” de beta-endorfina”.

Para medir alcances de atenção, o psicofisiologista Thomas Mulholland do Hospital de Veteranos de Bedford, Massachusetts, conectou jovens expectadores a uma máquina de eletroencefalograma que estava configurada para desligar televisor quando os cérebros das crianças produzissem uma maioria de ondas alfa. Embora as crianças tivessem sido instruídas para se concetrarem, apenas umas poucas mantiveram o televisor ligado por mais de 30 segundos!

Muitos expectadores já estão hiponitizados. Aprofundar o transe é fácil. Uma maneira simples é posicionar um quadro vazio, preto, a cada 32 quadros no filme que está sendo projetado. Isso cria uma pulsação de 45 batidas por minuto percebida apenas pela mente subconsciente — ideal para gerar hipnose profunda.

Os comerciais ou sugestões apresentadas seguindo esta transmissão que induz ao alfa são muito mais facilmente aceitas pelo expectador. A alta percentagem de expectadores que tem habilidades em nível sonambúlico pode muito bem aceitar as sugestões como ordens — ainda mais see estas ordens não pedirem ao expectador para fazer algo contrário à sua moral, religião ou auto-preservação.

O meio para dominação está aqui. Á idade de 16, as crianças terão gasto de 10.000 a 15.000 horas assistindo TV — o que é mais tempo do que elas gastam na escola! Num lar médio, o televisor fica ligado por 6h 44min por dia — um aumento de nove minutos desde o ano anterior em que a pesquisa foi feita, e três vezes a média de aumento na década de 1970.
Obviamente, isso não está melhorando… Estamos mudando rapidamente para um mundo em nível alfa — muito possivelmente o mundo Orwelliano de “1984″ — plácido, de olhos vidrados, e respondendo obedientemente a instruções.

Um projeto de pesquisa de Jacob Jacoby, um psicólogo da Purdue University descobriu que de 2.700 pessoas testadas, 90% entenderam mal até mesmo passagens simples como comerciais e “Barnaby Jones” (nota mental: descobrir que programa é esse). Apenas minutos após assistir, o expectador típico errou de 23% a 36% das perguntas sobre o que acabara de ver. Claro que erraram — eles estavam entrando e saindo de transe! Se você entra num transe profundo, você deve ser instruído para lembrar — caso contrário você automaticamente esquece.

Aqui tocamos apenas a ponta do iceberg. Quando você começa a combinar mensagens subliminares por trás da música, subliminares visuais projetados na tela, efeitos visuais hipnoticamente produzidos, batidas musicais sustentadas, num ritmo de indução ao transe… você tem lagvagem cerebral extremamente efetiva. Cada hora que você passa assistindo TV você se torna mais condicionado. E, caso você tenha pensado que existem leis contra qualquer destas coisas, tente novamente. Não há! Há muitas pessoas poderosas que obviamente preferem as coisas exatamente como elas são. Quem sabe se elas não tem planos para você?

ELFs por Jânio Sarmento

Agora, levemos este cuidado um pouco mais longe. Há também ELFs inaudíveis (ondas de freqüência extra baixa, extra-low frequency). Estas são eletromagnéticas por naturesa. Um dos usos primordiais das ELFs é comunicar com submarinos. O Dr. Andrija Puharich, pesquisador altamente respeitado, numa tentativa de avisar os oficiais americanos sobre o uso de ELFs pelos russos, montou um experimento. Voluntários foram conectados de tal forma que suas ondas cerebrais pudessem ser medidas num eletroencefalograma. Eles foram fechados numa sala de metal que não poderia ser penetrada por um sinal normal.

Puharich então aponto as ondas ELF para os voluntários. ELFs atravessam a terra e, naturalmente, atravessam paredes de metal. Aqueles confinados não podiam saber se o sinal fôra ou não enviado. E Puharich testemunhou as reações no equipamento técnico: 30% daqueles dentro da sala foram pegos pelo sinal de SLF dentro de seis a dez segundos.

Ao ler “pegos”, entenda que o comportamento das pessoas seguiu as mudanças antercipadas em freqüências muito precisas, ondas abaixo de 6Hz fizeram as pessoas se tornarem emocionalmente muito irritadas, e mesmo provocaram funções corporais. A 8,2Hz, eles se sentiam muito altos… um sentimento elevado, como se eles estivessem estado em meditação como um mestre, aprendido durante um período de anos. De 11Hz a 11,3Hz induziram ondas de agitação depressiva, levando a comportamento agressivo.

Vibrato por Jânio Sarmento

Isto leva à menção do VIBRATO. Vibrato é um efeito trêmulo emprestado a alguma música vocal ou instrumental, e a faixa de ciclos-por-segundo leva as pessoas a entraram em um estado alterado de consciência. Num período da História Inglesa, a cantores cujas vozes continham pronunciado vibrato não se permitiam apresentações públicas porque os ouvintes poderiam entrar num estado alterado e ter fantasias, freqüentemente de cunho sexual.

Pessoas que freqüentam óperas ou apreciam ouvir cantores como Mario Lanza são familiarizados com este estado alterado induzido pelos intérpretes.

Programação Subliminar por Jânio Sarmento

Subliminares são sugestões ocultas que apenas nosso subconsciente percebe. Elas podem ser áudio, oculto por trás de músicas, ou visuais, fundidas numa imagem, piscadas numa tela tão rapidamente que você nem a vê conscientemente, ou inteligentemente incorporada numa imagem ou projeto.

Para mais informações, sugere-se o site Mensagem Subliminar, que não obstamte seu caráter informativo também tenta converter as pessoas a lutar contra o diabo — fique esperto.
Muitas fitas de reprogramação subliminar oferecem sugestões verbais gravadas em volume baixo. Sutphen questiona a eficácia desta técnica — se os subliminares não são perceptíveis, eles não podem ser efetivos, e subliminares gravados abaixo do limte audível são, portanto, inúteis. A mais antiga técnica subliminar usa uma voz que segue o volume da música, então subliminares são impossíveis de detectar sem um equalizador paramétrico. Mas essa técnica é patenteada, e quando Sutphen quis desenvolver sua própria linha de audiocassetes subliminares, as negociações com o detentor da patente provaram ser insatisfatórias. Seu advogado obteve cópias das patentes, que foram dadas a engenheiros de som de Hollywood, pedindo a eles que criassem uma nova técnica. Eles acharam um meio de psico-acusticamente modificar e sintetiza as sugestões de tal forma que elas fossem projetadas na mesma nota e freqüência que a música, portanto dando a elas o efeito de serem parte da música. Mas eles também acharam que que usando esta técnica não haveria meio de reduzir as várias freqüências para detectar os subliminares. Em outras palavras, embora as sugestões estejam sendo ouvidas pela mente subconsciente, elas não podem ser monitoradas mesmo com os mais sofisticados equipamentos.
Sutphen continua dizendo que se eles próprios puderam avançar com essa técnica, ele imagina o quão sofisticada a tecnologia se tornou, com fundos governamentais ou publicitários ilimitados. Ele (e eu também) treme só de pensar cobre a manupulação comercial e publicitária a que estamos expostos diariamente. Não há simplesmente nenhum meio de saber o que está por trás da música que ouvimos. Pode ser possível inclusive esconder uma segunga voz por trás da voz que você está ouvindo.

A série de Wilson Bryan Key, Ph.D., sobre subliminares nos anúncios e campanhas políticas documenta bem seu mau uso em uitas áreas, especialmente na publicidade impressa nos jornais, revistas e pôsteres.

A grande questão sobre os subliminares é: eles funcionam? Garanto que sim. Sutphen dá relatos de testemunhos de usuários de suas fitas, mas não é só isto. Há estudos com resultados do uso de subliminares por trás da música em lojas de departamento. Teoricamente, a única mensagem é uma instrução para não roubar: uma loja da cadeia West Coast reportou uma redução de 37% nos furtos nos primeiros nove meses do teste.

Um artigo de 1984 no boletim técnico “Brain-Mind Bulletin” afirma que até 99% da nossa atividade cognitiva pode ser “não-consciente”, de acordo com o diretor do Laboratory for Cognitive Psychophysiology at the University of Illinois. O longo relatório termina com a declaração “estas descobertas embasam o uso das abordagens subliminares como sugestões gravadas para perda de peso e o uso terapêutico da hipnose e da Programação Neuro-Lingüística”.

Mau uso das massas (nota mental: ver se “Mass Misuse” não é melhor traduzido por mau uso da missa)

O conteúdo de todo este tópico é tradução literal do que Dick Sutphen registrou em primeira pessoa; portanto “eu” nos parágrafos abaixo não sou eu, Janio, e sim o Mr. Sutphen.
Eu poderia relatar muitas histórias que embasam a programação subliminar, mas ao invés disso vou usar o tempo para lhes deixar a par de um uso ainda mais sutil de tal programação.
Vivi pessoalmente a experiência de sentar em um auditório em Los Angeles com mais de dez mil pessoas reunidas para ouvir uma figura carismática atual. Vinte minutos após entrar no auditório dei-me conta que estava entrando e saindo de um estado alterado. Aqueles que me acompanhavam experimentaram a mesma coisa. Como este é o nosso negócio, logo entendemos o que estava acontecendo, mas aqueles ao nosso redor, não. Com uma observação cuidadosa, o que parecia ser demonstração espontânea era, de fato, manipulação artística. A única maneira pela qual pude ver que um transe de olhos abertos havia sido induzido era uma vibração de 6 a 7 Hz que estava sendo encanada na sala por trás do som do condicionador de ar. Essa vibração particular gera alfa, que tornaria a audiência altamente suscetível. De 10% a 25% da população é capaz de algum nível sonambúlico de estados alterados de consciência; para essas pessoas, as sugestões do orador, se não representavam ameaça, poderiam ser potencialmente aceitas como “ordens”.

Técnicas de Persuasão por Jânio Sarmento

Técnicamente a persuasão não é lavagem cerebral, mas sim a manipulação da mente humana por outro indivíduo, sem que a parte manipulada se aperceba do que causou sua mudança de opinião. Aqui falaremos muito basicamente de umas poucas das centenas das técnicas em uso atualmente, mas a base da persuasão é sempre acessar seu CÉREBRO DIREITO (ou o hemisfério direito do cérebro, para ser mais adequado). A metade esquerda do cérebro é analítica e racional. A metade direita é criativa e imaginativa. Isto está muito simplificado, mas é este o ponto. Assim, a idéia é distrair o hemisfério esquerdo mantendo-o ocupado. Idealmente, o persuasor gera um estado alterado de consciência de olhos abertos, levando você a passar de beta para alfa sem notar; isso pode ser medido numa máquina de EEG (eletroencefalograma).

Antes, deixe-me dar um exemplo de distração do cérebro esquerdo. Políticos usam estas técnicas poderosas o tempo todo; advogados usam mutias variações que, segundo Sutphen, eles chamam de “apertar o laço” (de forca).

Finja por um momento que você está assistindo um político discursar. Primeiro, ele pode gerar o que é chamado de uma “TENDÊNCIA AO SIM” (tendência ao sim). São declarações que farão os ouvintes concordarem; eles podem mesmo sem perceber sacudir suas cabeças em concordância. Depois, vêm os “VERDADISMOS”. Normalmente são fatos que poderiam ser debatidos, mas uma vez que o polícito tem sua platéia concordando, em favor do político conta o fato de que a platéia não vai parar para pensar por si própria, logo continuando a concordar. Por fim vem a SUGESTÃO. Ou seja, o que os políticos querem que você faça e, uma vez que você concordou o tempo todo, você pode ser persuadido a aceitar a sugestão. Agora, se você prestar atenção a um discurso político, verá que as três primeiras falas são a “tendência ao sim”, as três seguintes são os “verdadismos” e as finais são a sugestão. Veja:

“Senhoras e senhores: vocês estão irritados com o alto preço dos alimentos? Estão cansados dos preços astronômicos da gasolina? Estão fartos da inflação descontrolada? Bem,, vocês sabem que o Outro Partido autorizou um aumento de 18% na inflação no ano passado; você sabe que a taxa de criminalidade subiu em 50% nos últimos 12 meses, e vocês sabem que seu salário dificilmente dá conta das suas despesas. Bem, a resposta para resolver estes problemas, é eleger a mim, Fulano de Tal, para senador”.

Acho que todos nós já ouvimos isso antes. Mas você também pode procurar os chamados Comandos Embutidos. Por exemplo: nas palavras chave, o orador faria um gesto com sua mão esquerda, o que pesquisas têm mostrado ser mais eficiente para acessar seu cérebro direito. Políticos atuais, com ênfase em mídia, e os preparadores de discurso, são com freqüência cuidadosamente treinados por uma equipe de espexialistas que vão usar cada truque do manual — tanto velhos quanto novos — para manipular você para que aceite seu candidato.
Segundo Sutphen (eu próprio nunca sequer havia pensado no assunto, quanto mais experimentar) os conceitos e técnicas da Neurolingüística são fortemente protegidos, tanto que ele descobriu do jeito doloroso que mesmo falar sobre elas publicamente ou em meio escrito resulta numa ameaça de ação legal. Contudo o treinamento em Neurolingüística esteja prontamente disponível para qualquer um querendo devotar tempo e pagar o preço. Ela é uma das mais sutis e poderosas manipulações a que Sutphen diz ter sido exposto. Uma amiga dele que recentemente assistira a um seminário de duas semanas em Neurolingüística achou que muitas daquelas pessoas com quem ela falara durante os intervalos eram gente do governo.
Outra técnica é inacreditavelmente escorregadia; ela é chamada de TÉCNICA DE INTERSENTENÇAS (nota mental: encontrar melhor tradução para INTERPERSAL TECHNIQUE) e a idéia é dizer uma coisa com palavras mas planrar uma impressão subconsciente ou qualquer outra coisa nas mentes dos ouvintes e/ou expectadores.
Por exemplo: digamos que você esteja vendo TV e o comentarista faça o seguinte comentário: “O SENADOR JUQUINHA está auxiliando as autoridades locais a corrigir os erros estúpidos das companhias contribuintes ao problema do desperdício de alimentos”. Parace como uma declaração de fato, mas, se o narrador enfatizar a palavra certa, e especialmente se ele fizer o gesto apropriado com a mão nas palavras chave, você pode ficar com a impressão subconsciente de que o Senador Juquinha é estúpido. Este terá sido o objetivo subliminar da declaração, e o narrador não poderá ser chamado a prestar contas de nada.

Lembro que não há muito tempo, acho que na época da campanha eleitoral que deu a vitória a Lula, havia muitos protestos de que as declarações dos âncoras do Jornal da Globo era, na verdade, editoriais subliminares.

Técnicas de persuasão são também com freqüência usadas em escala muito menor, mas com a mesma eficiência. O vendedor de seguros conhece seu tom de voz, e tende a ser muito mais efetivo se ele puder fazer você visualizar alguma coisa na sua mente. Tal é a comunicação do cérebro direito. Por exemplo, ele pode pausar na conversa, olhar lentamente ao redor da sua sala e dizer “você consegue imaginar esta linda casa queimando até virar pó?” Claro que você pode! Este é um de seus medos inconscientes e, quando ele força você a visualizar, você está certamente sendo manipulado para assinar a apólice.

Os Hare Krishnas, operando em cada aeroporto, usam o que se chama de técnica de CHOQUE E CONFUSÃO para distrair seu cérebro esquerdo e comunicar diretamente com o direito. Sutphen conta que uma vez, aguardando um vôo, ele pôde observar uma operação destas por cerca de uma hora. O cara tinha uma técnica de quase pular na frente das pessoas. Inicialmente sua voz era alta e pausada à medida que ele fazia a venda de seu livro, de forma às pessoas darem dinheiro contribuindo com a causa. Normalmente, quando as pessoas são supreendidas elas imediatamente contribuem. Nesse caso elas eram supreendidas pela aparição estranha, materialização repentina e voz alta do devoto do Hare Kreeshn. Em outras palavras, as pessoas entraram em estado alfa por segurança porque elas não queriam confrontar a realidade diante delas. Em alfa, elas ficaram altamente sugestionáveis, e a resposta à sugestão era a compra do livro; no momento em que ficaram com o livro elas se sentiram culpadas e responderam à segunda sugestão: dar dinheiro. Todos nós somos condicionados a que se alguém nos dá algo, nós temos de dar alguma coisa em troca — nesse caso, foi dinheiro. Enquanto assistia esse aproveitador (nota: o termo original do autor foi “hustler”), Sutphen notou que muitas das pessoas que foram paradas exibiam um sinal externo de estado alfa — suas pupilas estavam realmente dilatadas.

Verdadeiros Crentes & Movimentos de Massa por Jânio Sarmento

Antes de terminar esta seção sobre conversão, falemos sobre as pessoas que são mais suscetíveis a ela e sobre Movimentos de Massa. Sutphen está convencido de que pelo menos um terço da população é o que Eric Hoffer chama de “verdadeiros crentes”. São os que se juntam e seguem… pessoas que querem distribuir seu poder. Procuram por respostas, significado e iluminação fora de si próprias.

Hoffer, que escreveu “THE TRUE BELIEVER”, um clássico sobre movimentos de massa, diz: “verdadeiros crentes não se dedicam a sustentar e evoluir um self bem nutrido. Eles são seguidores, não por um desejo de auto-evolução, mas porque isso pode satisfazer sua paixão por auto-renúncia!” Hoffer também diz que os verdadeiros crentes “são eternamente incompletos e eternamente inseguros”!

Sutphen corrobora estas palavras, pela sua própria experiência. Em seus anos de conceitos de comunicação e conduzido treinamentos, ele tem encontrado tais crentes sucessivamente. A única coisa que se pode fazer é tentar postrar a eles que a única coisa a procurar é o verdadeiro Eu Interior. Aí e somente aí é que se podem encontrar as respostas. Sutphen informa que as bases da espiritualidade são a responsabilidade próprias e autoatualização. Mas muitos dos verdadeiros crentes dizem a ele que ele não é espiritualizado, e partem buscando quem lhes dê o dogma e a estrutura que desejam.

Nunca subestime o perigo potencial dessas pessoas. Elas podem ser facilmente moldadas como fanáticos que alegremente trabalharão ou morrerão por sua causa santa. Isso é um substituto para sua perdida fé em si mesmos e oferece-lhes como que um substituto para a esperança individual. A Maioria Moral é feita de verdadeiros crentes. Todos os cultos são compostos de verdadeiros crentes. Você os encontrará na política, igrejas, negócios, e grupos de causa social. São os fanáticos em tais organizações.

Movimentos de Massa costumam ter um líder carismático. Os seguidores querem converter outros para o seu estilo de vida ou impor um novo estilo — se necessário, legislando para forçar outros a seu ponto de vista, como evidenciado pelas atividades da Maioria Moral. Isso significa coação armada ou punições, o que é a linha inferior na obrigação legal.

Um inimigo comum, odiado, ou o mal é essencial para o sucesso de um movimento de massa. Os Cristãos Renascentistas têm Satã em pessoa, mas isso não é suficiente — eles acrescentaram o oculto, os pensadores da Nova Era, e, mais recentemente, todos aqueles que se opõem à integração de igreja e polícita, como evidenciado em suas campanhas políticas para reeleição, contra todos que se opõem à sua visão. Nas revoluções, o diabo está normalmente comandando o poder ou a aristocracia. Alguns movimentos de potencial humano são de longe inteligentes demais para pedir aos seus graduados para juntar-se a qualquer coisa, logo rotulando a si mesmos como um culto — mas, se você olhar mais de perto, vai descobrir que o seu diabo é qualquer um e todo mundo que não tenha tido o seu treinamento.

Há movimentos de massa sem demônios, mas eles raramente conquistam statis. Os Verdadeiros Crentes são pessoas mentalmente desequilibradas ou inseguras, ou aquelas sem fé ou amigos. Pessoas não procuram por alienígenas quando elas amam, mas sim quando elas odeiam ou se tornam obcecadas por uma csua. E aquelas que desejam uma nova vida e uma nova ordem sente que os caminhos antigos precisam ser eliminados antes que a nova ordem possa ser construída.

Programação Subliminar - Processo de Decognição por Jânio Sarmento

Uma vez efetivada a conversão inicial, os cultos, serviços armados e grupos similares não podem ter cinismo entre seus membros. Estes devem responder a comandos, e fazer comos lhes é dito, caso contrário eles são perigosos para o controle organizacional. Isto é normalmente realizado como um Processo de Decognição em três passos.

O Passo Um é a REDUÇÃO DO NÍVEL DE ALERTA: Os controladores fazem o sistema nervoso funcionar mal, tornando difícil distinguir ente fantasia e realidade. Isso pode ser obtido de várias maneiras. DIETA POBRE é uma delas; cuidado com docinhos refrigerantes. O açúcar dispara o desligamento do sistema nervoso. Mais sutil é a “DIETA ESPIRITUAL” usada por muitos cultos. Eles comem apenas vegetais e frutas; sem uma base alimentar de grãos, fibras, sementes, laticínios peixe ou carne, o indivíduo torna-se mentalmente “avoado”. SONO INADEQUADO é outro meio primário de reduzir o nível de alerta, especialmente quando combinado com longas horas de trabalho ou intensa atividade física. Também, ser bombardeado com experiências intensas e únicas propicia o mesmo resultado.

O Passo Dois é a CONFUSÃO PROGRAMADA: Você é assaltado mentalmente enquanto seu nível de alerta está sendo reduzido no Passo Um. Isso é feito com uma enxurrada de nova informação, leituras, grupos de discussão, encontros ou processamento um-para-um, o que normalmente monta ao controlador bombardeando o indivíduo com perguntas. Durante essa fase de decognição, realidade e ilusão se mesclam, e uma lógica pervertida pode ser aceita passivamente.

O Passo Três é PARAR DE PENSAR: Usam-se técnicas para fazer a mente ficar “plana”. Estas são técnicas de estado alterado de consciência que inicialmente induzem calma ao dar à mente algo simples com que lidar sem nenhuma preocupação com foco. O uso continuado implica um sentimento de júbilo e eventualmente alucinação. O resultado é a redução do pensamento eeventualmente, se usadas o suficiente, a cessação de todo pensamento e a retirada de tudo e todos exceto aqueles que o controlador eleger. A tomada está então completa. É importante estar avisado que quando membros ou participantes são instruídos a usar técnicas de parar de pensar, a eles é tido que haverá benefício em fazer isso: eles se tornarão “melhores soldados” ou “encontrar a iluminação”.

Há três técnicas primordiais para parar o pensamento. A primeira é a MARCHA: a batida “tchum, tchum, tchum, tchum” literalmente gera uma auto-hipnose, logo alta suscetibilidade a sugestão.

A segunda técnica para parar o pensamento é a MEDITAÇÃO. Se você gastar de uma hora a uma hora e meia por dia em meditação, após poucas semanas haverá a grande probabilidade de que você não retorne ao estado de consciência completamente beta. Você permanecerá em um estado constante de alfa, por tanto quanto você continue a meditar. Não que isso seja mau — se você fizer isso por si mesmo. Pode ser muito benéfico. Mas é um fato que você está obrigando sua mente a ficar “plana”, “vazia”. Sutphen diz ter trabalhado com meditadores numa máquina de EEG (eletroencefalograma) e os resultados são conclusivos: quanto mais você medita, mais vazia sua mente se torna até, eventual e especialmente se acostumado ao excesso ou em combinação com decognição, todos pensamento pára. Alguns grupos espiritualistas vêem isso como nirvana — o que é uma asneira. É só um resultado fisiológico previsível. E se o céu na terra é não pensar e não se envolver, é realmente questionável o porquê de estarmos aqui.

A teceira técnica de parar o pensamento é o CANTO, e freqüentemente cantar em meditação. “Falar línguas estranhas” também pode ser incluído nessa categoria.

As três técnicas para parar de pensar produzem um estado alterado de consciência. Isso pode ser muito bom se VOCÊ estiver controlando o processo, para você também controlar a entrada de dados. Sutphen afirma que usa pelo menos uma sessão de programação por auto-hipnose diariamente e sabe o quão benéfico isso é para ele. Mas você precisa saber que se você usa tais técnicas ao grau de permanecer continuamente em alfa, embora você fique muito relaxado, tranqüilo, também estará muito mais sugestionável.

Seis Técnicas de Conversão por Jânio Sarmento

Cultos e organizações de potencial humano estão sempre procurando por novos conversos. Para atingi-los, eles devem também criar uma fase cerebral. E freqüentemente eles precisam fazer isso num período muito curto — um fim de semana, ou talvez mesmo um dia. Seguem as seis técnicas primárias usadas para gerar a conversão.

O encontro ou treinamento toma lugar numa área onde os participantes são desconectados do mundo exterior. Pode ser qualquer lugar: uma casa particular, uma propriedade remota, ou rural, ou mesmo uma sala de convenções de hotel, onde as pessoas podem no máximo fazer uso limitado do banheiro. Nos treinamentos de potencial humano, os controladores darão uma longa palestra sobre a importância de “manter acordos” na vida.

Aos participantes é dito que se eles não mantiverem acordos, suas vidas jamais funcionarão. É uma boa idéia manter agordos, mas os controladores estão subvertendo um valor humano positivo por propósitos egocêntricos. Os participantes juram a si mesmos e aos treinadores que eles manterão seus acordos. Qualquer um que não jure será intimidado até jurar, ou forçado a sair. O próximo passo é concordar com o treinamento completo, portanto assegurando uma alta percentagem de conversões para as organizações.

Normalmente eles têm que concordar em não tomar drogas, fumar, e às vezes em não comer… ou então lhes é dado fazer refeições tão curtas que criam tensão. A razão real para o acordo é alterar a química interna, o que gera ansiedade e espera-se que cause pelo menos uma ligeira disfunção do sistema nervoso, o que a aumenta o potencial de conversão.Antes do encontro se completar, os acordos (ou compromissos) são normalmente usados para assegurar que os novos conversos saiam e encontrem novos participantes. São induzidos a concordar em fazer isso antes de sair. Uma vez que a importância de cumprir acordos é tão alta na sua lista de prioridades, os conversos vão sacudir os braços de qualquer um que eles conhelam, tentando convencê-los a assistir uma sessão introdutória gratuita, marcada para uma data futura pela organização. Os novos conversos são fanáticos. De fato, o termo usado internamente para vender o maior número de treinamentos de potencial é “vender por fanatismo”. (nota mental: rever a expressão sell by zealot)

No mínimo um milhão de pessoas são graduadas e uma boa parte delas foideixada com um botão de ativação mental que garante sua futura lealdade e assistência se a figura do guru ou a organização chamar. Pense nas potenciais implicações políticas de de centenas de milhares de fanáticos programados para fazer campanha pelo seu guru.

Fique atento com organizações deste tipo que oferecem sessões de continuação após o seminário. As sessões de continuação podem ser encontros semanais ou seminários de baixo custo oferecidos regularmente em que a organização vai tentar convencê-lo a ingressar — ou qualquer evento regularmente agendado usado para manter controle. Como os primeiros cristãos renascentistas descobriram, o controle a longo prazo depende de um bom sistema de continuidade.

Agora, vejamos a segunda informação que indica que táticas de conversão estão sendo usadas. Mantém-se uma agenda que causa fadiga física e mental. Isso é inicialmente cumprido por longas horas nas quais aos participantes não se dá nenhuma oportunidade de relaxamento ou reflexão.
Terceira informação: técnicas usadas para aumentar a tensão na sala ou ambiente.
Número quatro: incerteza. Daria para ficar horas relatando várias técnicas para aumentar a tensão e gerar incerteza. Basicamente, os participantes se preocupam quanto a serem postos “na cadeira quente” ou encontrados pelos treinadores, sentimentos de culpa são induzidos, os participantes são tentados a relatar verbalmente seus segredos mais íntimos aos outros participantes, ou forçados a tomar parte em atividades que enfatizam a remoção de suas máscaras. Um dos mais bem sucedidos seminários de potencial humano força os participantes a ficar de pé num palco em frente à audiência inteira enquanto são verbalmente atacados pelos treinadores. Uma enquete pública, conduzida há uns poucos anos, que a mais pavorosa situação que um indivíduo pode ter de enfrentar é falar em público. Esse medo veio antes até mesmo do que ter de lavar os vidros externos do 85º andar de um prédio de escritórios. Imagine, então, o medo e a tensão que tal situação gera nos participantes. Diversos desmaiam, mas muitos lidam com o estresse afastando-se mentalmente. Essas pessoas literalmente entram em um estado alfa, o que automaticamente os torna muitas vezes mais sugestionáveis do que normalmente seria. E mais uma volta da espiral rumo à conversão foi efetivamente efetuada.
A quinta pista que táticas de conversão estão sendo usadas é a introdução de jargão — novos termos que só fazem sentido para os “iniciados” que participam. Linguagem viciada é também usada com freqüência, a propósito, para causar desconforto nos participantes (eis a causa do gerundismo insuportável).

A dica final é que não há humor na comunicação… pelo menos até que os participantes se convertam. Nesse momento, humor e descontração são altamente desejáveis como símbolos da nova alegria que os participantes supostamente “encontraram”.

Sutphen enfatiza, contudo, que não está negando a possibilidade de benefício ao participar de tais encontros. Eles podem e fazem bem. Mas é importante que as pessoas saibam o que aconteceu e que estejam atentas que o envolvimento contínuo pode não ser do seu maior interesse.
Ele diz também que por muitos anos tem conduzido seminários para ensinar as pessoas a serem hipnotizadores, treinadores e conselheiros. Muitos dos que conduzem treinamentos e “rallies” vêm a ele e dizem “estou aqui porque sei que o que estou fazendo funciona, mas não sei por quê”. Após mostrar a eles como e por quê, muitos desistiram do negócio ou decidiram abordá-lo diferentemente ou de uma maneira muito mais amorosa e útil.

Encontros de cultu ou treinamentos de potencial humano são um ambiente ideal para observar em primeira mão o que é tecnicamente chamado de “Síndrome de Estocolmo”. É uma situação na qual aqueles que são induzidos, controlados, ou infligidos, começam a amar, admirar e mesmo em alguns casos desejar sexualmente seus controladores ou captores.

Mas deixe inserir uma palavra de alerta aqui: se você acha que pode freqüentar tais encontros e não ser afetado, você está provavelmente errado. Um exemplo perfeito é o caso de uma mulher que foi ao Haiti numa “Guggenheim Fellowship” para estudar o vodu haitiano. No seu relatório, ela citou como a música eventualmente induzia movimentos corporais incontroláveis e um estado alterado de consciência. Embora ela entendesse o processo e cresse estar ela própria acima dele, quando começou a sentir que ela própria se tornara vulnerável à música, tentou lutar e se desviou. Raiva ou resistência quasee sempre asseguram a conversão. Uns poucos instantes depois e ela estava possuída pela música e começou a dançar num transe ao redor da casa dos encontros de Vodu. Uma fase cerebral foi induzida pela música e excitação e ela então acordou se sentindo renascida. A única esperança de freqüentar tais encontros sem ser afetado é ser um Buda e não permitir o afloramento de nenhuma emoção negativa ou positiva. Poucas pessoas são capazes de tal desprendimento.

Antes de prosseguir, retornemos às seis dicas de conversão. Falemos sobre o Governo dos Estados Unidos e os acampamentos militares. A Marinha fala em “destruir” um homem antes de “reconstruí-los” como novos homens — como marinheiros! É exatamente isso que eles fazem, da mesma maneira que um culto faz com seu povo e os reconstrói como floristas felizes na esquina da sua rua. Cada uma das seis técnicas de conversão é usada no acampamento. Considerando as necessidades do exército, não se julga quanto a isso ser bom ou mau. É UM FATO que os homens efetivametne sofrem lavagem cerebral. Os que não querem se submeter são dispensados ou passam a maior parte do seu tempo no xadrez.

Técnicas de Lavagem Cerebral por Jânio Sarmento

Nas minhas andanças pela web, de vez em quando acabo encontrando umas coisas bem interessantes, como este documento: THE BATTLE FOR YOUR MIND por Dick Sutphen : Persuasion and Brainwashing Techniques Being Used on the Public Today (traduzindo livremente: A BATALHA PELA SUA MENTE: Técnicas de Persuasão e Lavagem Cerebral Usadas no Público Hoje).

Dei apenas uma passada de olhos no site do cara, e pelo que entendi ele é um destes novos gurus, que ganham dinheiro reprogramando a mente das pessoas.

Que fique bem claro que eu considero essa questão de (re)programação mental um fato que por si não é bom nem mau, apenas está aí o tempo todo. Sorte de quem tiver como agente de reprogramação (ou reparametração) alguém honesto e íntegro, capaz de respeitar a mente em reprogramação como sendo uma manifestação tão divina quanto ele próprio.

Voltando ao autor do texto: o trabalho dele é reprogramar mentes, mas nem por isso ele se furtou de denunciar os esquemas de lavagem cerebral que se utilizam hoje em dia para controlar as massas. Isso já seria suficiente para eu ter consideração pelo cara, pois ele demonstra que não só não teme que esse processo seja descoberto como deseja que isso ocorra. Desconfio que ele saiba de alguma coisa quanto à sua própria liberdade que será implicação da libertação de mais e mais mentes. Isso fica evidenciado no seguinte trecho: I’m Dick Sutphen and this tape is a studio-recorded, expanded version of a talk I delivered at the World Congress of Professional Hypnotists Convention in Las Vegas, Nevada. Although the tape carries a copyright to protect it from unlawful duplication for sale by other companies, in this case, I invite individuals to make copies and give them to friends or anyone in a position to communicate this information.

É interessante notar como este tipo de assunto é tratado com desdém pela grande mídia. Com o advento da Internet se popularizando fica mais fácil de iniciativas isoladas se firmarem, e principalmente de esforços que seriam insignificantes, como um artigo escrito e enviado para alguns conhecidos, acabarem ganhando uma expressão tímida, mas de alcance mundial.

Voltando ao assunto principal, Sutphen diz que o mais básico dos fatos sobre lavagem cerebral é que EM TODA A HISTÓRIA DO HOMEM, NINGUÉM SOFREU LAVAGEM CEREBRAL E COMPREENDEU, OU ACREDITOU, QUE TENHA SIDO ASSIM. Os “cérebros lavados” usualmente vão defender com paixão os seus manipulatores, dizendo que estes apenas “mostraram-lhes a luz”… ou atestando que se transformaram de maneira milagrosa.

O primeiro ponto que o autor cita no artigo é a Conversão. Segundo ele CONVERSÃO é uma palavra bacana para LAVAGEM CEREBRAL, e qualquer estudo de lavagem cerebral tem que começar com o renascentismo cristão na América do século XVIII. Aparentemente, Jonathan Edwards acidentalmente descobriu a técnica durante uma cruzada religiosa em 1735 em Northampton, Massachusetts. Ao induzir culpa e pânico, e elevando a tensão (pressão), os “pecadores” que freqüentavam suas reuniões se renderiam em completa submissão. Técnicamente, Edwards estava criando condições para “limpar os cérebros”, de tal forma que as mentes aceitassem nova programação. O problema é que as novas proposições eram negativas. Ele lhes diria “Você é um pecador! Seu destino é o inferno!”. Como resultado um cometeu suicídio, e outro tentou o mesmo. E os vizinhos dos conversos suicidas relataram que eles, também, foram afetados tão profundamente que, embora eles tivessem encontrado “salvação eterna” estariam obsediados por uma tentação diabólica para o resto de suas vidas.

É possível que muita gente que use este tipo de expediente nem se dê conta de que está usando uma técnica de lavagem cerebral. Edwards apenas tropeçou numa técnica que funcionou, e outros copiaram e copiam por mais de 200 anos. E quanto mais sofisticado nosso conhecimento e a tecnologia, mais efetiva a conversão.

Indo além, ele fala nas três fases do cérebro, citando os estudos do russo Pavlov (de quem todo mundo já ouviu falar), no início do Século XX. Se o prezado leitor não lembra, Pavlov foi o cara aquele que estudou os condicionamentos, e fazia experiências com os bichinhos que salivavam ao ouvir a campainha da comida, mas não ousavam comer porque sabiam que iam tomar porrada.
Pavlov identificou tês estados distintos e progressivos de inibição transmarginal. Primeiro vem a fase EQUIVALENTE, na qual o cérebro dá a mesma resposta tanto a estímulos fracos quanto fortes. A segunda é a fase PARADOXAL, na qual o cérebro responde mais ativamente a estímulos fracos do que aos fortes. E a terceira é a fase ULTRA-PARADOXAL, na qual as respostas condicionadas e os padrões de comportamento mudam de positivo a negativo e de negativo a positivo.

Com a progressão através de cada fase, o grau de conversão se torna mais efetivo e completo. Os caminhos para a conversão são muitos e variados, mas o primeiro passo para a lavagem cerebral política ou religiosa é trabalhar as emoções de um indivíduo ou grupo até que elas alcancem um nível anormal de raiva, medo, excitamento ou tensão nervosa.

O resultado progressivo dessa condição mental é dificultar o julgamento e aumentar a sugestionabilidade. Quanto mais esta condição possa ser mantida ou intensificada, mais ela se compõe. Uma vez que a catarse, ou a primeira fase cerebral, é alcançada, a subjugação mental completa se torna mais fácil. Programas mentais existentes podem ser substituídos opr novos padrões de pensamento ou comportamento.

Outras armas fisiológicas muito usadas para modificar as funções cerebrais normais são as dietas rápidas, radicais ou de alto nível de açúcar, desconfortos físicos, controle da respiração, entoar de mantras em meditação, a revelação de mistérios terríveis, iluminação especial e efeitos sonoros, resposta programada ao incenso, ou intoxicação por drogas.

Os mesmos resultados podem ser obtidos em tratamentos psiquiátricos contemporânies aos tratamentos por eletrochoque e mesmo a diminuição proposital dos níveis de açúcar no sangue com injeções de insulina.

Seguindo no texto, Sutphen cita como trabalham os pregadores renascimentistas. Ele diz que se você quiser ver um pregador renascimentista agindo, provavelmente haverá diversos na sua cidade. Vá à igreja ou templo mais cedo e sente-se ao fundo, a cerca de três quartos da extensão do espaço às suas costas. Muito possivelmente uma música repetitiva estará tocando enquanto as pessoas entram para o serviço. Uma batida repetitiva, idealmente variando de 45 a 72 batidas por minuto (um ritmo próximo às batidas do coração humano), é muito hipnótica e pode causar um estado alterado de consciência com os olhos abertos numa alta percentagem de pessoas. E, uma vez que você esteja em estado Alfa, você estará pelo menos 25 vezes mais sugestionável do que seria em plena consciência beta. A música é provavelmente a mesma para todos os serviços, ou incorpora a mesma batida, e muitas das pessoas entrarão num estado alterado quase imediatamente após entrar no santuário. Subconscientemente, elas recobram seu estado mental da reunião anterior e respondem de acordo com a programação pós-hipnótica.

Observe as pessoas aguardado o início do serviço. Muitas exibirão sinais exteriores de transe — relaxamento corporal e olhos ligeiramente diilatados. Freqüentemente começam a oscilar para frente e para trás com as mãos no ar enquanto se mantêm sentadas em suas cadeiras. Em seguida, o pastor assistente provavelmente aparecerá. Ele comumente fala com uma “registro vocal” muito bom. (Nota mental: verificar a melhor tradução para “voice roll”.)

E isso leva ao próximo ponto: a técnica do “registro vocal”. Um “registro vocal” é um estilo pausado, padronizado, usado por hipnotizadores quando induzindo um transe. Também é usado por muitos advogados, diversos destes hipnotizadores altamente treinados, quando desejam incutir firmemente um ponto na mente dos jurados. Um registro vocal pode soar como se o orador estivesse falando sob a batida de um metrônomo, ou pode soar como se ele enfatizasse cada palavra num estilo monótono e padronizado. As palavras serão pronunciadas normalmente a uma razão de 45 a 60 batidas por minuto, maximizando o efeito hipnótico.

Agora o pastor assistente inicia o processo de “acumulação”. Ele induz um estado alterado de consciência e /ou começa a gerar excitação e expectativa na audiência. Em seguida, um grupo de jovens mulheres em vestidos de “doce e puro” chifon aparecem para entoar uma canção. Canções gospel são ótimas para gerar exitação e ENVOLVIMENTO. No meio da canção, uma das garotas pode ser “tocada pelo espírito”, e cair ou reagir como se possuída pelo Espírito Santo. Isso muito efetivamente intensifica os ânimos no salão. Neste ponto, hipnose e táticas de conversão estão sendo misturadas. E o resultado é que a atenção da audiência está totalmente focada na comunicação, enquanto o ambiente se torna mais excitante ou tenso.

No momento em que for alcançado o estado mendal alfa induzido na massa de olhos abertos, eles normalmente passarão o cesto de coleta. Ao fundo, um registro vocal de 45 batidas por minuto do orador assistente poderá exortar “Dê para Deus… Dê para Deus… Dê para Deus…” e a audiência dará. Deus pode nunca ter o dinheiro, mas seus “representantes” sim.

Depois, o pregador do fogo-e-ranger-de-dentes aparecerá. Ele induz medo e aumenta a tenção falando sobre “o diabo”, “ir para o inferno”, ou o Apocalipse vindouro.

Sutphen diz que no último “rally” desses a que foi, o pregador falou sobre o sangue que em breve estaria jorrando de cada torneira na terra. Também se obcecou com um “machado sangrento de Deus”, que todo mundo vira pairando sobre o púlpito na semana anterior. E Sutphen não duvida (nem eu) que todo mundo o viu mesmo — o poder de uma sugestão infligida a centenas de pessoas em hipnose garante que pelo menos de 10 a 25 por cento veriam qualquer coisa que lhes fosse sugerido ver.

Em muitos encontros renascentistas, os “testemunhos” normalmente seguem o sermão baseado em medo. Pessoas da platéia sobem ao palco e relatam suas histórias. “Eu era aleijado e agora posso andar!” “Eu tinha artrite, e agora ela se foi!” É uma manipulação psicológica que funciona. Após ouvir numerosos casos de curas milagrosas, o sujeito médio da platéia com um problema menor está certo de que pode se curar. A sala é carregada com medo, culpa, excitação intensa, e expectativas.

Agora aqueles que querem ser curados são freqüentemente alinhados junto aos limites da sala, ou são mandados que se apresentem em frente à platéia. O pregador pode então tocá-los na cabeça firmemente e gritar “seja curado!”. Isso libera a energia psíquica e, para muitos, resulta em catarse. Catarse é um “purgar” de emoções reprimidas. Os indivíduos podem chorar, cair ou mesmo serem acometidos de espasmos. E se a catarse for mesmo efetivada, ele tem uma chance de ser realmente curado. Na catarse (uma das três fases cerebrais mencionadas antes) a lousa cerebral é temporariamente apagada e novas sugestões podem ser aceitas.

Para alguns, a cura pode ser permanente. Para muitos, vai durar de quatro dias a uma semana, o que é, incidentalmente, o quanto uma sugestão hipnótica dada a um sujeito sonâmbulo vai normalmente durar. Mesmo que a cura não perdure, se eles voltarem toda semana o poder da sugestão pode continuamente sobrepor-se ao problema… ou algumas vezes, infelizmente, ele pode mascarar um problema físico que poderia mostrar-se muito prejudicial ao indivíduo no longo prazo.

Com isso não se diz que curas legítimas não ocorram. Elas ocorrem. Talvez o indivíduo estivesse pronto para livrar-se na negatividade que causava o problema em primeira instância; talvez o trabalho de Deus. Embora Sutphend prefira crer que isso pode ser explicado com o conhecimento existente das funções mentais/cerebrais.

As técnicas e estágios variam de igreja para igreja. Muitas costumam “falar em línguas” para gerar catarse em alguns enquanto o espetáculo cria intenso excitamento nos observadores.
O uso de técnicas hipnóticas por religiosos é sofisticada, e profissionais asseguram que elas estão se tornando ainda mais efetiva. Um cara em Los Angeles está projetando, construindo e retrabalhando inúmeras igrejas pelo país. Ele diz aos ministros o de que eles precisam e como usar. Os registros deste cara indicam que a congregação e a receita financeira dorabrão se o ministro seguir suas instruções. Ele admite que 80% dos seus esforços são em torno do sistema de som e iluminação.

Som poderoso e uso adequado da iluminação são de importância primordial na indução de um estado alterado de consciência — o próprio autor do artigo os usa há anos em seus próprios seminários. Entretanto, os seus participantes estão totalmente cientes do processo e do que eles podem esperar como resultado de sua participação.

domingo, 1 de junho de 2008

Pq dizemos uma coisa e os outros entendem outra? Por Alberto Hashimoto

1. Queremos transmitir informações, mas nossas mensagens só contém dados.
A nossa competência na codificação da informação tem que estar afinada com a competência do receptor em extrair dos dados recebidos a mesma informação que pretendemos transmitir. Dependendo da complexidade da informação, isso implica muitas vezes na necessidade, não só de uma relativa equivalência de conhecimentos (com relação àquela informação), mas também de uma relativa equivalência de backgrounds.

2. Os modelos mentais.
Nossos conhecimentos, crenças, valores, etc. interferem em nossa capacidade de interpretar dados totalmente novos ou que contrariem o que já "sabemos". Isso é bem abordado por Peter M. Senge ("A quinta disciplina"), quando ele fala da necessidade de mudança ou flexibilização de nossos "modelos mentais".

3. As intenções e atitudes na comunicação.
A eficácia da comunicação depende muito de quais são nossas intenções e nossas atitudes no processo. Muitas vezes transformamos processos de comunicação em "discussões", onde o objetivo é "ganhar". Nessas situações a comunicação se torna muito difícil.

sábado, 24 de maio de 2008

Pq sou contra a legalização das drogas - Por Aline Rocha

"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas." 1 Coríntios 6:12

"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam." 1 Coríntios 10:23

Leia atentamente o texto abaixo e veja pq sou contra a legalização das drogas.

Barato controlado

Prefeito de Amsterdã fecha bares autorizadosa vender maconha, a grande atração da cidade

Algumas cidades são reconhecidas pela beleza natural. Outras, por seus monumentos. Amsterdã, a pacata cidade holandesa cortada por canais, tornou-se famosa pela tolerância com o consumo de drogas e a indústria do sexo. Jovens de nacionalidades variadas reúnem-se na cidade para fumar maconha sem ser incomodados pela polícia, em bares especiais, chamados coffee shops, onde a venda de pequenas quantidades é permitida. Na zona de prostituição, 200 bordéis exibem mulheres em vitrines. A população holandesa, mais que acostumada, não liga muito. A maioria dos consumidores é de estrangeiros, atraídos pela peculiar experiência de fumar maconha legalmente. Desde o início do ano, entretanto, o prefeito Schelto Patijn decidiu pôr freio nesse paraíso de perdição e fechou quase a metade dos 400 bares especializados nas diferentes variedades de Cannabis, alegando que desrespeitaram o limite legal de 5 gramas por usuário. No caso dos bordéis, o prefeito durão alegou más condições de higiene para fechar uma dúzia de estabelecimentos. "Encontramos prostitutas menores de idade e coffee shops vendendo drogas pesadas", acusa Patijn.

A investida cortou o barato de muita gente — e não só nos círculos adeptos do fumacê. Cidade portuária, Amsterdã há séculos se notabiliza pela liberalidade de costumes, que ganhou os contornos atuais na era hippie. A repressão às drogas e à prostituição afeta diretamente essa fama e atrapalha o turismo, uma das principais fontes de receita. "Muita gente vai a Amsterdã fazer narcoturismo. Os coffee shops que vendem maconha são o melhor programa da cidade", diz o empresário paulista Emerson Pollice, que voltou há pouco da Holanda.

O fechamento dos coffee shops de Amsterdã coincidiu com a entrada em vigor de uma nova lei de âmbito nacional que reduz para 5 gramas a quantidade de maconha admitida para venda, incluindo bolos e doces feitos com a erva. Até janeiro, autorizavam-se 30 gramas por usuário. A restrição foi uma resposta às críticas de países vizinhos, como Bélgica, França e Inglaterra, que reclamam do trânsito de turistas que voltam da Holanda trazendo drogas. "As iniciativas de Patijn não combatem o crime. Sua decisão é política e foi tomada sob pressão da União Européia", queixa-se o agrônomo inglês Tim Hoskin, residente na cidade há nove anos. Prevendo dias piores, a Associação dos Varejistas de Cannabis, que reúne donos de coffee shops, lançou um guia com dicas para orientar os usuários sobre os novos dispositivos legais.

Embora a Holanda proíba formalmente todas as drogas, sua legislação faz diferença entre drogas leves (maconha e haxixe) e pesadas (heroína e cocaína). A autorização para venda e consumo de pequenas quantidades das leves exclusivamente em coffee shops tem por objetivo evitar o contato de seus usuários com o mercado de drogas pesadas. Segundo estatísticas do Ministério da Saúde, os holandeses estão entre os que menos usam tóxicos em toda a Europa, o que endossaria a política de manutenção dos coffee shops. O próprio prefeito nega que esteja querendo mudar a imagem de Amsterdã. "Esta é uma cidade liberal e continuará sendo. Não pertenço a nenhuma seita que queira acabar com o pecado do mundo", salienta Patijn. Mas que cortou, cortou.

Fonte: http://veja.abril.com.br/200598/p_058.html

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Educação, Limites e Sociedade: lá como cá, coincidências há (Ô Pá!) - Por Lucio Fonseca

Em meio ao muito joio que se recebe pela Internet, há também muito trigo. Recebi de um amigo (que recebeu de um amigo, que, por sua vez, recebeu de um amigo, que, a seu turno, recebeu de um amigo...) o texto abaixo, produzido em terras d'além mar. Por sua propriedade (quase) universal e pela conexão com os tempos atuais, permiti-me publicá-lo neste espaço, que tenho reservado, em geral, para minhas próprias reflexões. Confira se as semelhanças são meras coincidências.

A escola que temos não exige a muitos jovens qualquer aproveitamento útil ou qualquer respeito da disciplina. Passa o tempo a pôr-lhes pó de talco e a mudar-lhes as fraldas até aos 17 anos. Entretanto mostra-lhes com toda a solicitude que eles não precisam de aprender nada, enquanto a televisão e outros entretenimentos tratam de submetê-los a um processo contínuo de imbecilização.

Se, na adolescência, se habituam a drogar-se, a roubar, a agredir ou a cometer outros crimes, o sistema trata-os com a benignidade que a brandura dos nossos costumes considera adequadas à sua idade e lava-lhes ternurentamente o rabinho com água de colónia. Ficam cientes de que podem fazer tudo o que lhes der na real gana na mais gloriosa das impunidades.

Não são enquadrados por autoridade de nenhuma espécie na família, nem na escola, nem na sociedade, e assim atingem a maioridade. Deixou de haver serviço militar obrigatório, o que também concorre para quecheguem à idade adulta sem qualquer espécie de aprendizagem disciplinada ou de noção cívica. Vão para a universidade mal sabendo ler e escrever e muitas vezes sem sequer conhecerem as quatro operações. Saem dela sem proveito palpável.

Entretanto, habituam-se a passar a noite em discotecas e noutros proficientes locais de aquisição interdisciplinar do conhecimento, até às cinco ou seis da manhã. Como não aprenderam nada digno desse nome e não têm referências identitárias, nem capacidade de elaboração intelectual, nem competência profissional, a sua contribuição visível para o progresso do país consiste no suculento gáudio de colocarem Portugal no fim de todas as tabelas. Capricham em mostrar que o "bom selvagem" afinal existe e é português. A sua capacidade mais desenvolvida orienta-se para coisas como o Rock in Rio ou o futebol. Estas são as modalidades de participação colectiva ao seu alcance e não requerem grande esforço (do qual, aliás, estão dispensados com proficiência desde a instrução primária).

Contam com o extremoso apoio dos pais, absolutamente incapazes de se co-responsabilizarem por uma educação decente, mas sempre prontos a gritar aqui-d'el-rei! contra a escola, o Estado, as empresas, o gato do vizinho, seja o que for, em nome dos intangíveis rebentos.

Mas o futuro é risonho e é por tudo o que antecede que podemos compreender o insubstituível papel de duas figuras como José Mourinho e Luiz Felipe Scolari. Mourinho tem uma imagem de autoridade friamente exercida, de disciplina, de rigor, de exigência, de experiência, de racionalidade, de sentido do risco. Este conjunto de atributos faz ganhar jogos de futebol e forma um bloco duro e cristalino a enredomar a figura do treinador do Chelsea e o seu perfil de*condottiere* implacável, rápido e vitorioso. Aos portugueses não interessa a dureza do seu trabalho, mas o facto de "ser uma máquina" capaz de apostar e ganhar, como se jogasse à roleta russa.

Scolari tem uma imagem de autoridade, mas temperada pela emoção, de eficácia, mas temperada pelo nacional-porreirismo, de experiência, mas temperada pela capacidade de improviso, de exigência, mas temperada pela compreensão afável, de sentido do risco, mas temperado por um realismo muito terra-a-terra. É uma espécie de tio, de parente próximo que veio do Brasil e nos trata bem nas suas rábulas familiares, embora saiba o que quer nos seus objectivos profissionais.

Ora, depois de uns séculos de vida ligada à terra e de mais uns séculos de vida ligada ao mar, chegou a fase de as novas gerações portuguesas viverem ligadas ao ar, não por via da aviação, claro está, mas porque é no ar mais poluído que trazem e utilizam a cabeça e é dele que colhem a identidade, a comprazer-se entre a irresponsabilidade e o espectáculo. E por isso mesmo, Mourinho e Scolari são os novos heróis emblemáticos da nacionalidade, os condutores de homens que arrostam com os grandes e terríficos perigos e praticam ou organizam as grandes façanhas do peito ilustre lusitano. São eles quem faz aquilo que se gosta de ver feito, desde que não se tenha de fazê-lo pessoalmente porque dá muito trabalho. Pensam pelo país, resolvem pelo país, actuam pelo país, ganham pelo país. Daí as explosões de regozijo, as multidões em delírio, as vivências mais profundas, insubordinadas e estridentes, as caras lambuzadas de tinta verde e vermelha dos jovens portugueses. Afinal foi só para o Carnaval que a escola os preparou. Mas não para o dia seguinte.

A cena brasileira, com seu quadro de desorganização social, hedonismo e consumismo desenfreados, de “subversão” da autoridade no ambiente familiar e escolar, da indisciplina crônica e da violência na escola, do desrespeito ao outro e à autoridade, desembocando em crescente “desobediência civil” e corrupção “septicêmica”, está a exigir reflexão e ação urgentes.

Mas lamento informar que a educação NÃO é a solução (como trombeteiam muitos). Pelo menos não esta educação (em letras minúsculas), voltada para as firulas acadêmicas e muito de cultura inútil, meramente “vestibulística”. Esta que faz com que menos de 5% dos alunos cheguem ao final da 4a. série tendo efetivamente aprendido a ler e escrever. Esta que leva as pessoas a pensarem que um diploma comprado a prestação ou através da “cola” vai resolver o problema. Esta que deu diplomas de graduação e pós-graduação aos maiores larápios do país (ou Lalau, Roberto Jeferson e assemelhados são analfabetos?).

O que poderá nos livrar da mediocrização desenfreada e até mesmo do retorno à barbárie (cujos sinais já são evidentes, não apenas pelo vandalismo das periferias, mas especialmente pela criminalidade que se dissemina pela classe média e pelos altos escalões) é uma EDUCAÇÃO com todas as letras maiúsculas. Uma EDUCAÇÃO familiar, em primeiro lugar, baseada em limites e valores, e uma EDUCAÇÃO acadêmica que, além de prover e premiar a competência técnica, se preocupe em FORMAR cidadãos. Mas tudo isto sem cair no erro de apenas ressuscitar um passado de autoritarismo e intimidação, para conseguir resultados.

A questão preocupa a muitos países. Para onde se olha, vê-se que está a ser gestado um quadro cada vez mais negro. Recomendo a leitura do texto “Educação (escolar?) para uma juventude em crise”, que retrata a mesma precupação na Espanha e dá pistas de solução. Veja em http://www.quadrante.com.br/pages/servicos02.asp?id=45&categoria=Familia Ainda há esperança possível, mas é preciso agir (e torcer para que tenhamos chegado a tempo, como diz o autor do texto sugerido).

Fonte: http://www.luciofonseca.com.br/2006/07/educao-limites-e-sociedade-l-como-c.html

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Verdade por Carlos Drummond de Andrade

A porta da verdade estava aberta
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.

Assim nao era possível atingir toda a verdade,p
orque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil da meia verdade
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não conincidiam.

Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso onde a verdade esplendia fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar.
Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Sabedoria - Mensagem no perfil do Orkut da Esposa do meu primo

...Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia. Estas são as coisas que aprendi lá:

1. Compartilhe tudo.
2. Jogue dentro das regras.
3. Não bata nos outros.
4. Coloque as coisas de volta onde pegou.
5. Arrume sua bagunça.
6. Não pegue as coisas dos outros.
7. Peça desculpas quando machucar alguém.
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar.
9. Dê descarga. (esse é importante)
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.
11. Respeite o outro.
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco...desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias.
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros.
15. Dê a mão e fique junto.
16. Repare nas maravilhas da vida.
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também .

...Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e ai verá como ele é verdadeiro claro e firme.

...Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca.

...Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair.

...Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos .

" É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver"

segunda-feira, 19 de maio de 2008

A mentira destrói o homem - Autor desconhecido

Quando pensamos, uma corrente de energia elétrica atravessa nosso cérebro. Cada pensamento envia um impulso elétrico que é transmitido ao sistema nervoso. Todos os nervos partem do cérebro e se unem novamente no cérebro. Eles sulcam o corpo inteiro, todos os órgãos, o coração, o estômago, o fígado, os intestinos, os olhos, os músculos, até a ponta dos dedos, até a planta dos pés. O pensamento não permanece, pois, na cabeça; ele percorre nosso corpo e marca nossos olhos, nosso rosto, nossos gestos, nossa atitude, nosso sangue, nosso coração. Um pensamento emite uma onda elétrica que se propaga no corpo, que por sua vez reflete nosso pensamento: a energia-pensamento veicula a natureza e a qualidade de nossos pensamentos.
Um pensamento negativo gera uma onda elétrica nefasta que danifica o corpo, e mesmo que ela esteja dirigida a alguma outra pessoa, é nosso próprio corpo que suporta as conseqüências disso.
Um pensamento benévolo também é portador de uma energia que pode ter uma influência salutar sobre nosso próprio corpo e o de outras pessoas, como, por exemplo, os pensamentos de amor e de perdão.
Mentir significa que temos dois pensamentos contrários na cabeça. Um provém da verdade e expressa, por exemplo, a realidade de uma situação. O outro provém da não verdade. Uma pessoa sensível nota de imediato se há mentira ou não. No cérebro, esses dois pensamentos estão em oposição, como dois inimigos. O princípio do detector de mentiras é medir a tensão resultante dessa oposição. Dois pensamentos contraditórios provocam uma tensão elétrica mensurável que se propaga pelo corpo inteiro através do sistema nervoso. O coração bate mais rápido, o estômago se contrai, os músculos também, os olhos piscam, o olhar se torna inquieto, o pulso acelera. As glândulas excretam um hormônio acidificante, tóxico para o corpo. Podemos, sem dúvida, contar histórias aos outros, mas não podemos enganar nosso próprio corpo. É impossível.
Mentir não é algo inofensivo, quer nos demos conta ou não. A mentira corrói o corpo por essa tensão nociva

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Sobre Cães, Gatos, Amor e Liberdade... Por Aline Rocha

Primeiro um poema de Jacques Prevert:

Pour toi mon amour

Je suis allé au marché aux oiseaux
Et j'ai acheté des oiseaux
Pour toi
Mon amour
Je suis allé au marché aux fleurs
Et j'ai acheté des fleurs
Pour toi
Mon amour
Je suis allé au marché à la ferraille
Et j'ai acheté des chaînes
De lourdes chaînes
Pour toiMon amour
Et je suis allé au marché aux esclaves
Et je t'ai cherchée
Mais je ne t'ai pas trouvée
Mon amour

Quem pensa como nesse poema de Jacques Prevert, não é feliz no amor, nem pode ter gatos...Mas, por quê? O que cães e gatos tem a ver com amor e liberdade? A resposta é: tudo!

Algumas vantagens de ser um gato:

Gatos são sinceros, eles não ficam "puxando o seu saco"... Gatos são independentes, eles fazem o que querem na hora que querem...Gatos são limpos, fazem a suas necessidades na caixa de areia e ainda cobrem...Gatos são silenciosos, os meus quase não miam...Gatos são cuidadosos, praticamente não destroem nada...Gatos tem o pelo mais macio para acariciar.Gatos são muito carinhosos quando querem carinho.Qdo chego em casa e qdo acordo todas as manhãs os meus gatos sempre vem "recepcionar".Gatos odeiam barulho, confusão, gente que fala alto.Quem tem gato em casa nunca vai ter problemas com rato. O cheiro da urina do gato espanta possíveis roedores.Gatos são discretos, eles não pulam em cima de vc, ficam te lambendo, latindo alto. Enfim, gatos tem estilo!

Entretanto, tem que ser muito corajoso e desprendido para ter um gato. Quem ama gatos, aprendeu que o amor não acorrenta, não prende, o amor liberta.Tem gente q vê no cachorro o modelo de "amor" ideal, sempre pronto, sempre atento, sempre preso, sempre prestativo, acham inclusive que seus parceiros e amigos devem ser como seus cachorros e a sinceridade dos gatos e o seu desprendimento os irritam.

Apesar disso, tb gosto de cachorro, só não tenho aqui em casa. Conheço muitos que criam cães em péssimas condições somente para "proteger" a casa. Sou totalmente contra a qualquer tipo de maltrato a animais e a comprar animais, com tantos abandonados...

Particularmente, amo a minha liberdade e respeito à liberdade e a individualidade de todos os seres vivos!

terça-feira, 6 de maio de 2008

Michel Foucault - A verdade.

...a verdade não existe fora do poder ou sem poder... A verdade é deste mundo; ela é produzida nele graças a múltiplas coerções e nele produz efeitos regulamentados de poder. Cada sociedade tem seu regime de verdade, sua "política geral" de verdade: isto é, os tipos de discurso que ela acolhe e faz funcionar como verdadeiros; os mecanismos e as instâncias que permitem distinguir os enunciados verdadeiros dos falsos, a maneira como se sanciona uns e outros; as técnicas e os procedimentos que são valorizados para a obtenção da verdade; o estatuto daqueles que têm o encargo de dizer o que funciona como verdadeiro.

Michel Foucault em "Microfísica do Poder - Edições Graal, p.12

Conselhos para sobreviver ao mundo gospel. Por Ricardo Gondim.

O mundo gospel se torna cada dia mais patético; distante do protestantismo; em rota de colisão com o cristianismo apostólico; transformado numa gozação perigosa; adoecendo e enlouquecendo milhares que são moídos numa engrenagem que condena a um duplo inferno.

Não consigo responder a todas as mensagens que entopem minha caixa postal. Milhares pedem socorro. Eu precisaria ter uma equipe de especialistas, todos me ajudando a atender os que me perguntam: “ a maldição do pastor vai pegar mesmo?”; “é preciso aceitar as patadas que recebo do púlpito?”; “em nome da evangelização, devo aturar esses sermões ralos?”.

Realmente não dá mais. A grande mídia propaga o que há de pior entre os evangélicos com petição de dinheiro, venda de “Bíblias fantásticas”, milagres no atacado e simplismos hermenêuticos. As bobagens alcançaram níveis intoleráveis.

O que fazer? Tenho algumas idéias.

Aconselho que os crentes parem de consumir produtos evangélicos por um tempo. Não compre Cd de música ou de pregação - inclusive os meus. Deixe os livros evangélicos encalharem nas prateleiras - idem, para os meus. Depois que baixar a poeira do prejuízo, ficará notória a diferença entre os que fazem missão e os que só negociam.

Não vá a congressos - inclusive o que eu promovo. Passe ao largo dos "louvorzões". Não sintonize o rádio. Boicote todos os programas na televisão. Não comente, nem critique, a pregação de pastores, bispos, evangelistas e apóstolos. Afaste-se! Silencie! Desintoxique mente, alma e espírito da linguagem, pressupostos e lógicas da "teologia da prosperidade". Volte a ler a Bíblia sem nenhum comentário de rodapé. Alimente seu interior em pequenos grupos. Reúna-se com gente de bom senso.

Estanque seus dízimos e ofertas imediatamente. Repense com absoluta isenção onde vai dar dinheiro. Mas prepare-se; no instante em que diminuírem as entradas, os lobos vestidos de pastor subirão o tom das intimidações. Não tenha medo.

Faça essa simples auditoria antes de investir o seu suor em qualquer igreja ou ministério:
Quanto tempo é gasto no culto para pedir dinheiro?A hora do ofertório vem acompanhada de uma linguagem com “maldição, gafanhoto ou licença legal para ataques do diabo”?Prometem-se “prosperidade, colheita abundante, bênção, riqueza”, para os que forem fiéis?Existe alguma suspeita na administração dos recursos arrecadados? – Lembre-se que há dois níveis de integridade: o ético e o contábil. Não basta manter os livros em ordem; o dinheiro também só pode ser gasto no que foi arrecadado.Se a resposta para alguma dessas perguntas for sim, ninguém deve se sentir culpado quando não der oferta.

So haverá arrependimento no dia em que os auditórios se esvaziarem junto com uma crise financeira - o monumental ufanismo evangélico precisa deflacionar.
Concordo, ninguém agüenta o jeito como as coisas estão.

Soli Deo Gloria.

Fonte: http://www.ricardogondim.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=61&sg=0&id=1802